Código temperamental

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O DNA REVELA SEU INFINITO PARTICULAR

Você gostaria de saber ainda na gestação se seu filho terá síndrome de Down? Se você tem genes ligados à violência ou à homossexualidade? Como reagiria se soubesse que o estilo de vida de mamãe, antes de você nascer, é um dos culpados pelos seus quilos a mais? A genética traz novas descobertas e debates éticos sobre quem somos e como vivemos.

Texto Lilian Ferreira

Design René Cardillo

É fácil colocar na conta do DNA os motivos que nos levam a ser aquele estranho que vemos no espelho (quase) todos os dias. Mas a verdade é que nem a ciência tem a resposta. O Projeto Genoma foi concluído em 2003 e, passados esses anos, ainda não saímos do básico: segundo a Universidade de Oxford, na Inglaterra, cerca de 8,2% do DNA está envolvido em determinar características. O papel dos outros 91,8% ainda não se conhece exatamente. A certeza é que o sequenciamento do DNA foi possível, mas conseguir interpretá-lo ainda levará um bom tempo.

O ambiente, aquele contexto físico e psicológico onde nascemos, crescemos, comemos, enfim, vivemos, também tem papel fundamental em definir quem somos. É ele que vai decidir se vamos seguir as tendências que vieram do DNA. "Quando a genética surgiu, havia uma ideia fatalista do determinismo genético, quando acreditavam que os filhos teriam as mesmas características comportamentais dos pais. Hoje em dia, com o avanço dos estudos, se percebeu que há uma relação, mas que o DNA não é determinante. Nem tudo está nos nossos genes, mas uma parte está", afirma Charles Marques Lourenço, membro da Sociedade Brasileira de Genética Médica.

Para alguns fatores, como cor dos olhos ou da pele, a genética é preponderante. Mas o mesmo não se pode dizer da altura, do canhotismo e, principalmente, do comportamento. O DNA aponta suscetibilidades. É a nossa interação com o ambiente que vai moldar os nossos tipos de comportamento.

"A genética e o ambiente atuam em todo momento para fazer de nós o que somos. Em geral, para comportamentos temos cerca de 50% de participação de componentes genéticos. Mas não é apenas um gene, mas uma combinação entre milhares que ainda não conseguimos compreender", explica Geison Izídio, coordenador do Laboratório de Genética do Comportamento da Universidade Federal de Santa Catarina. Atingir o equilíbrio neste grande cabo de guerra é o desafio.

UMA BRIGA BOA

O ambiente e o DNA

Existe gene do comportamento?

Depois de muito debate, já é cientificamente aceito que sim, existem genes que influenciam o comportamento. Mas não, eles não são um destino sem escapatória. As pesquisas têm buscado genes ligados a comportamentos diversos para explicar por que nós somos nós, além de procurar novos tratamentos para doenças. Já foram identificados genes associados a, por exemplo, fé, comportamento antissocial, agressividade, estresse, extroversão, interesse por novidades, resiliência e cinismo.

"A genética não pode ser ignorada na maior parte dos assuntos comportamentais. Nós não somos folhas em branco sobre as quais o ambiente e a cultura escrevem, mas também não somos autômatos escravos da determinação genética", explica o geneticista Eli Vieira, doutoranda na Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Veja abaixo algumas pesquisas:

Homossexualidade

Existem diversos estudos que provam a relação. As pesquisas apontam que é mais provável que dois irmãos sejam gays quando são gêmeos idênticos (que dividem o mesmo DNA) do que quando são gêmeos fraternos (que têm o DNA diferente, como dois irmãos quaisquer). Em uma revisão de 10 estudos por 50 anos, a proporção era de 47% para os idênticos e 13% para os fraternos. Homens e mulheres são pesquisados separadamente com resultados similares. Acredita-se que o DNA seja responsável por 30% a 40% da orientação sexual masculina. No final de 2014, um estudo americano reforçou a ideia de que genes no cromossomo X estariam ligados à orientação sexual.

Brokeback Mountain
Kill Bill

Violência

Revisões de mais de 100 estudos com gêmeos e adotados concluíram haver evidências claras que 50% do comportamento antissocial têm influência genética. Em um estudo de 1977, pesquisadores compararam a ficha criminal de homens adultos que foram crianças adotadas na década de 50 com a ficha dos pais adotivos e dos pais naturais. Quando o pai adotivo tinha a ficha suja, 12% dos filhos seguiam o mesmo caminho. Quando eram os pais biológicos, a estatística passava para 22%. Quando tanto os pais biológicos quanto os adotivos haviam cometido crimes, o número de filhos criminosos pulava para 36%.

Abuso
de drogas

Pesquisa brasileira indica que parentes de primeiro grau de alcóolatras têm de 3 a 4 vezes mais chances de se viciarem. Outros estudos mostram que nos homens a herdabilidade é de 40% a 60%. Foi encontrada relação do alcoolismo com genes que controlam os transportadores de serotonina no cérebro, responsáveis pela sensação de bem-estar. O vício em drogas também tem relação semelhante. Assim, pessoas com esses genes alterados possuem mais suscetibilidade ao vício.

Doenças psiquiátricas

Genes ligados a neurotransmissores também influenciam variações de humor, transtornos psiquiátricos e transtornos alimentares. No Brasil, cientistas estudam um gene que está ligado à ansiedade em ratos. O próximo passo é estudá-lo em humanos. Já outro grupo procura alterações genéticas que fazem uma pessoa ser mais suscetível à depressão frente a um acontecimento triste. A genética explicaria porque uma pessoa entra em depressão, enquanto outra, não.

Amor e
apego

Larry Young e sua equipe da Universidade Emory, nos EUA, descobriram quais genes eram responsáveis pelos roedores chamados arganaz do campo seguirem fiéis por toda a vida. Na sequência, os colocaram em uma espécie-parente, as ratazanas do prado, que têm múltiplos parceiros. E as ratazanas viraram monogâmicas! Nos machos, é um gene que regula o neurotransmissor vassopressina; nas fêmeas, a oxitocina, conhecido como hormônio do amor. Ah, importante: nós, humanos, possuímos os mesmos genes.

Namoro
ou amizade

Para escolher amigos ou o par romântico, seu DNA também influencia. Uma pesquisa descobriu que mulheres se sentem mais atraídas por homens com código genético diferente do seu, e isso é percebido quando beijamos alguém, pelo sistema imune programado pelo DNA. Já para escolher o melhor amigo, procuramos pessoas com sequência parecida com a nossa, como a de um primo de quarto grau, compartilhando 1% das mesmas variantes genéticas.

Genes têm um papel fundamental no apego, especialmente em animais. É a genética que cria a neuroquímica no cérebro para uma ligação. Variação nos mesmos genes podem também explicar a variação no apego humano

Larry Young, autor do livro "A Química Entre Nós"

É bom destacar que as pesquisas que identificam genes e determinam o quanto eles são herdados ainda são incipientes neste novo campo da ciência. "Para entender o comportamento, precisamos entender o cérebro. Mas não vai haver uma ligação direta entre um gene e um comportamento. Esta é uma tentativa de simplificação", diz Claiton Bau, especialista em genética psiquiátrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Lourenço explica que a característica com mais estudos é a violência, mas ainda não há informação sobre um gene determinante. "Temos genes que podem predispor a disrupção no comportamento. Mas para você ter uma ideia, já se pensou nos anos 60, 70, que o cromossomo Y era determinante para violência, porque pacientes em cadeia tinham duplo Y, com 47 cromossomos, XYY. Depois, descobriu-se que o duplo Y era muito frequente. Isso mostra como às vezes se quer atribuir um determinante genético e se faz conclusões erradas e apressadas", afirma.

Não se pode esquecer que o ambiente tem papel fundamental nesse cenário. Na violência, por exemplo, estudos com ratos provam que privar filhotes nos primeiros dias de vida do contato com a mãe por poucos minutos leva a consequências na vida adulta. Esses ratos se tornam mais violentos e antissociais. Isso indica que a maneira como as pessoas são tratadas nos primeiros anos de vida tem influência crucial no desenvolvimento de comportamento violento.

O que mostram os testes genéticos

A polêmica se instaurou quando, em 2010, uma empresa começou a vender testes simples de DNA por cerca de US$ 100 em farmácias dos EUA. O resultado diria se a pessoa possui genes ligados a 24 doenças, como diabetes ou Alzheimer, além da relação com substâncias, como cafeína ou medicamentos.

A crítica é que as pesquisas que aliam genes a doenças ainda são iniciais, que muitas delas apontam tendências que podem não ser confirmadas, além de levantar questões éticas: por que descobrir que tem gene para uma doença que não tem tratamento? O que fazer com a resposta?

No Brasil, o Centro de Genoma Humano faz teste genético mediante pedido médico para detectar cerca de 400 doenças por R$ 3000, valor similar ao encontrado nos EUA. Já o sequenciamento completo, para 1200 doenças, é feito pelo laboratório Gene, em Minas Gerais, por R$ 39.500.

A jornalista Lilian Ferreira fez um teste num dos mais populares laboratórios americanos, o Pathway Genomics. Veja o resultado.

Você faria um teste que apontasse doenças incuráveis ou sem tratamento?

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Para que conhecer o dna?

As pesquisas genéticas abrem um campo de estudo para cura e tratamento de doenças, além de possibilitar uma identificação única de cada pessoa

Investigar crimes tornou-se mais fácil com a genética, que pode apontar um criminoso ou parentes desconhecidos

Caso de polícia

Mais do que estudar doenças genéticas, hoje caminhamos para o tratamento com células tronco e remédios personalizados

Doenças na mira

O todo poderoso ambiente

Até agora a conversa neste TAB era: o DNA aponta uma tendência, e o ambiente faz você segui-la ou não. Pois aí vem um complicador. O ambiente atua em diversas frentes, interfere em como você vai desenvolver uma característica, mas também atua dentro do seu DNA.

Não estamos falando de mutações à la X-Men. Estamos falando da epigenética. Não se prenda ao nome feio, a ideia é que o seu estilo de vida pode ativar ou desativar genes. Pode ficar preocupado. Além de comer muito fazer você engordar, ainda altera como seu DNA funciona. E não para por aí. Você ainda pode passar isso para seus filhos e netos. O Instituto Nacional de Saúde dos EUA publicou no fim de fevereiro o mapa da epigenética, que aponta 111 marcas conhecidas que influenciam traços e doenças humanas.

Uma pesquisa de Karina Queiroz, da Universidade Federal de Ouro Preto, mostra que, em ratos, o consumo de carboidratos simples (açúcar) logo após o desmame provoca alterações na expressão do DNA que aumentam a quantidade de gordura corporal, levando à obesidade. "Por se tratar de um efeito ambiental, os descendentes destes animais poderão ser mais susceptíveis ao desenvolvimento da obesidade", afirma a doutora, que não estudou este efeito na prole.

A meditação, por exemplo, provoca alterações na expressão do DNA. Eu aposto em medidas de bem estar para fazer estas alterações em como os genes definem quem nós somos

Miriam Galvonas Leon, professora de epigenética da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo)

Durante a gravidez, a interferência é ainda maior. A dieta da mulher afeta a criança em desenvolvimento. Uma mulher grávida que sofre de subnutrição, por exemplo, coloca seu filho a mais risco de desenvolver obesidade, diabetes entre outras doenças. O mesmo ocorre se a grávida consome drogas, comidas gordurosas, vive no frio ou sob estresse. E um novo estudo diz que os impactos chegam até a terceira geração: os netos daquele bebê podem estar mais suscetíveis a doenças.

A boa notícia é que se tornarmos mais saudável o ambiente das pessoas, principalmente as grávidas e crianças recém-nascidas, é possível não seguir essas tendências e até alterar tais marcas no DNA. Segundo Miriam Galvonas Leon, professora de epigenética da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), bons hábitos evitam que genes sejam ativados, já que as marcas são potencialmente reversíveis. "Os pais carregam marcas epigéneticas nos gametas, mas quando o zigoto é formado, estas marcas são parcialmente apagadas. O histórico dos pais começa a ser reescrito por marcas do embrião que vão permanecer na vida adulta", afirma.

Sabendo que seus hábitos interferem no DNA de seus filhos, mudaria algo na sua vida?

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Um tanto igual a você

Você sabia que trechos do seu DNA são iguais a de outros seres vivos? Isso porque todos temos um grau de parentesco evolutivo

super-humanos só no cinema

A nova geração será feita com crianças criadas em laboratório. Manipuladas geneticamente para serem mais fortes, mais velozes, menos violentas, mais felizes e saudáveis. Cada pessoa será destinada a seguir o que seu DNA diz: quais suas habilidades, qual será seu futuro?

Para tudo. Na vida real, esse cenário só tem espaço no cinema ou nos nazistas e eugenistas do começo do século passado. A discussão sobre a criação de super-humanos e o determinismo genético - que diria pelo DNA quem é uma pessoa e traçaria seu futuro sem margem de manobra - está praticamente superada pela ciência.

Muitas vezes as maiores conquistas humanas estão ligadas a imperfeições. O Beethoven teria composto seus últimos quartetos sem a surdez e o van Gogh teria feitos seus quadros maravilhosos de Arles sem a esquizofrenia?

Sérgio Pena, geneticista

Em 2003, o Conselho Presidencial sobre Bioética dos EUA fez um relatório criticando duramente o melhoramento genético humano e apoiando investimentos no bem-estar atual da população em vez de criar uma nova "super" geração. Não que não existam pesquisas de melhoramento genético. Existem, claro, mas o foco delas são animais, muitas vezes gado, mas também em ratos. Em 2007, cientistas americanos criaram um rato transgênico capaz de correr 6 km com a velocidade média de 20 metros por minuto - muito mais do que um rato comum.

Você é a favor de pesquisas que criem humanos "melhorados" geneticamente?

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Paralelamente, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou a Declaração Universal Sobre O Genoma Humano E Os Direitos Humanos, em que defende que todas as pessoas têm direito à privacidade de seu DNA e o respeito aos seus direitos, independentemente das características genéticas, que não devem ser usadas para estabelecer desigualdade de raças e entre homens.

Além disso, segundo o geneticista Sérgio Pena, não somos capazes de criar seres "super-humanos" e provavelmente nunca seremos. "Na verdade, nem sabemos o que são seres super-humanos. O Einstein era super-humano em um Instituto de Física, mas seria desastroso no exército ou em um time de futebol", afirma.

Regina Parizi, presidente da Sociedade Brasileira de Bioética, lembra que a eugenia foi muito discutida nos 50 anos, no pós-guerra, e voltou na década de 90, com a inseminação artificial. Para ela, existe uma seleção na hora de escolher espermatozoides em bancos, por exemplo, onde as mulheres procuram por homens mais bonitos e inteligentes, e mesmo em casais, na seleção de filhos sem doenças. Mas aí é uma seleção, o que já é feito com vegetais há séculos. "A percepção da eugenia já foi revertida não só do ponto de vista moral, onde a pluralidade é muito melhor, em que vivermos em um mundo com pessoas iguais não é legal, quanto do ponto de vista genético, em que ela não é boa por levar a problemas genéticos, com restrição genética, mutações. Não é algo que favorece que a humanidade continue", afirma.

Recentemente a polêmica foi com a autorização na Inglaterra para que fosse feito um feto com três DNAs. Pronto, voltou o medo do melhoramento genético humano. O que jornais sensacionalistas não destacaram é que não há qualquer engenharia genética. O filho continua sendo de duas pessoas, a diferença é que uma organela da célula, a mitocôndria, será de outra pessoa. E a mitocôndria tem DNA, mas que não interfere em nada na formação do bebê, mas pode provocar doenças.

Assim, o que a pesquisa genética busca não é um melhoramento do ser humano, mas que ele viva melhor com suas limitações, possa tratar doenças e interagir de uma melhor maneira com o meio ambiente. Não para nos tornarmos "super", mas para entendermos melhor quem somos e como somos.

Lilian Ferreira

Editora de Ciência e Saúde do UOL. Tenta lutar contra a genética, mas é nervosinha igual ao pai

tabuol@uol.com.br

O que vem do dna?

Você já entendeu que o DNA aponta uma pré-disposição e que o ambiente tem papel fundamental em seu comportamento. Também já sabe que quase todo comportamento deve ter uma base biológica. Agora faça este teste e veja o que já tem pesquisas conclusivas e o que não tem.

Talento musical tem gene conhecido?

Sim

Não

Talento musical tem gene conhecido?

Não

Ainda não há nenhum estudo conclusivo que associe um gene ao talento musical, você ainda tem chance de ser um rock star!

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Aptidão para os esportes tem gene conhecido?

Sim

Não

Aptidão para os esportes tem gene conhecido?

Não

Não há nada ainda que indique genes que vão criar o próximo Michael Phelps ou Usain Bolt. O que já conhecemos são genes ligados ao metabolismo e perfomance muscular

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Conservadorismo político tem gene conhecido?

Sim

Não

Conservadorismo político tem gene conhecido?

Sim

Pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos EUA, acompanharam 8.000 gêmeos por 20 anos, sendo que 300 eram de gêmeos idênticos crescidos longe da família. Mais de 120 estudos publicados mostram que o conservadorismo político tem 60% de influência genética. Por isso, veja bem como seus pais votam!

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Inteligência tem gene conhecido?

Sim

Não

Inteligência tem gene conhecido?

Não

Muitos estudos tentam atrelar genes ao poder de raciocínio, por exemplo. Mas nada foi encontrado até hoje. Sabe-se que gêmeos idênticos possuem QI muito parecido, o que não ocorre com irmãos comuns. Mas outro estudo usou espermatozoide de ganhadores do prêmio Nobel e fertilizou em mulheres com alto QI. Nasceram bebês gênios? Não, só pessoas saudáveis com inteligência na média. Já a deficiência de inteligência parece estar ligada ao cromossomo X.

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Solteirice tem gene conhecido?

Sim

Não

Solteirice tem gene conhecido?

Sim

Um estudo descobriu que homens com um certo gene têm a tendência de ficarem solteiros. Já outro estudo mostrou que o gêmeo idêntico de alguém que se divorcia tem seis vezes mais chance de fazer o mesmo. A resposta estaria na tendência a ser poligâmico. Mas é tudo tendência, viu? Nada de aprontar e culpar a genética!

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Desatenção/déficit de atenção tem gene conhecido?

Sim

Não

Desatenção/déficit de atenção tem gene conhecido?

Sim

Até hoje, o transtorno psiquiátrico com maior participação dos genes na herança de uma característica é o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), diz Eli Vieira. Existem vários genes de suscetibilidade e parece ser uma característica dominante. Não é certeza que se você tem, seu filho terá, mas há grandes chances.

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Falar línguas / andar de bicicleta tem gene conhecido?

Sim

Não

Falar línguas / andar de bicicleta tem gene conhecido?

Não

A facilidade para aprender pode estar relacionada aos genes, mas tudo o que você aprende na vida tem a ver com o ambiente, não com a genética. Portanto, trate de trabalhar duro!

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Ser resiliente e aceitar as dificuldades da vida tem gene conhecido?

Sim

Não

Ser resiliente e aceitar as dificuldades da vida tem gene conhecido?

Sim

O gene associado com a resiliência é o mesmo ligado à depressão e ansiedade. Este gene regula a serotonina, um neurotransmissor associado a altos e baixos níveis emocionais. Assim, em sua variante curta leva a transtornos psiquiátricos, já na forma longa, à resiliência.

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Esta reportagem também contou com apoio de:

Bruno Galan, animação; Estúdio Anêmona, ilustração Flávio Florido, fotografia.

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