Retratos feitos por brasileiro captam o universo transcendental do Afropunk
Luiz Moreira
A música e a moda andam de mãos dadas no Afropunk, festival que roda o mundo para celebrar a cultura da juventude negra e que chega em Salvador em 2020. Desde 2017, o fotógrafo brasileiro Luiz Moreira registra a criatividade visual do público nas edições em Johannesburgo (África do Sul), Atlanta e Nova York (EUA)
Luiz Moreira
Sem nenhuma produção, Moreira apenas ouvia as histórias e tirava três opções de fotos. O resultado são retratos que revelam personagens com estéticas únicas, mas sempre remetendo à ancestralidade africana. "Mudou a minha vida", diz
Luiz Moreira
Nascida em Benin, na África Ocidental, a modelo Kristia Tolode iluminou o Afropunk Brooklyn, em Nova York, "para mostrar que, como mulheres negras, somos mágicas"
Luiz Moreira
"Todos os dias as pessoas fazem suposições de onde eu sou. Todos os dias eu acordo com a pressão de ser quem eu deveria ser e parece que se eu dissesse sim a tudo isso, isso faria de mim uma mulher do mundo", disse Jasmine Nichole, pintora e poeta americana
Luiz Moreira
Jaquam Mitchell e Kenneth O'Veal criaram os próprios looks, um dos mais fantásticos vistos por Luiz Moreira no Afropunk Brooklyn. "Como eu me visto é um hino de libertação das normas socializadas e da masculinidade frágil e tóxica", diz Kenneth.
Luiz Moreira
Jaquam Mitchell e seu segundo look pintado à mão. A ideia era que ele em si fosse projetado como uma tela
Luiz Moreira
Para o fotógrafo Luiz Moreira, Jaquam era uma veradeira "exposição ambulante"
Luiz Moreira
Denzell Jones foi pela primeira vez no festival no Brooklyn: "A arte de ser negro é uma força e eu não poderia estar mais orgulhoso". Ele chama seu look de "No Angel"
Luiz Moreira
Raquel Ravenell exibiu as jóias que ela desenha e esculpe à mão em Atlanta, em 2018
Luiz Moreira
Escritor e fotógrafo, Michael esteve no Afropunk Brooklyn pela quarta vez. Ele diz que nunca vai pela música, mas sim para conhecer "pessoas incríveis"
Luiz Moreira
Marybeth Grace Amorah foi com peças nigerianas na sua estreia no festival de Atlanta:
"O Afropunk me deixou tão cheia de alegria e positividade. Sinto é que sou uma mulher negra abençoada."
Luiz Moreira
"Minha ideia é mostrar essa geração de negros e como eles se movem, mudando a visão do que é ser negro, dizendo e mostrando ao mundo sobre a existência deles, criando uma linha histórica forte e cheia de esperança sobre um mundo melhor e livre", diz Luiz Moreira