A INTERNET NO FUNDO DO MAR

Diferente do que muitos pensam, a internet não está nas nuvens, mas no fundo do mar

Arte/TAB
Este cabo que você está vendo é o Curie, que o Google trouxe dos EUA ao Chile em 2019 para conectar as Américas do Norte e do Sul
Ele viajou mais de 10 mil quilômetros com 50 pessoas a bordo do navio Durable, de 156 metros, de Los Angeles até Valparaíso
Esta é Jayne Stowell, responsável pela expansão de cabos submarinos do Google
Arte/TAB

Um navio instala o cabo diretamente na praia, onde uma equipe recebe, prepara o terreno, faz testes e o enterra

Jayne Stowell
O cabo é transportado do navio com a ajuda de boias e mergulhadores em direção à costa
Quando um cabo chega, ele é conectado a data centers onde redes de grande porte de empresas de internet, provedoras e operadoras se encontram para trocar dados
Os cabos chegam a durar 25 anos. Ao contrário do que muitos pensam, não são comidos por tubarões

Um problema pode ser detectado por medições elétricas. O cabo é trazido para a superfície e depois reparado por robôs e pessoas

Jayne Stowell
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O Google não está sozinho na produção de cabos submarinos. Há mais de 378 deles totalizando 1,2 milhão de quilômetros
O primeiro cabo submarino foi criado em 1858. Era um telégrafo ligando Europa e América do Norte
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Nos anos 1990, diversas empresas de telefonia investiram em cabos submarinos
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Agora, empresas como Amazon, Microsoft, Google e Facebook estão criando seus próprios cabos para entregar mais vídeos, imagens e textos rapidamente
% DO USO DE CABOS SUBMARINOS
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Então, que tal aproveitar a internet que está chegando a você pelo fundo do mar e usá-la para compartilhar esta história com seus amigos?
Publicado em 12 de julho de 2019.

Reportagem
Kaluan Bernardo

Arte
Carla Borges

Edição
Patrícia Junqueira

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