No site de perguntas e respostas Quora, alguém questiona para que servem os smartphones. Os comentários - dos mais sérios ao engraçadões - abrangem as diversas funções desses aparelhos. As respostas sustentam que servem para conectar pessoas, facilitar a rotina, executar tarefas de maneira mais ágil e – por que não? – desperdiçar vidas ou permitir que se use o banheiro sem pensar nas grandes questões da humanidade. Independentemente do tipo de uso, é fato que esses aparelhos garantiram status prioritário em nossos bolsos/bolsas, mudaram hábitos e devem ganhar ainda mais espaço em nossas vidas.
Não é pouca coisa. Se chegaram até aqui com essa moral toda – inclusive abduzindo constantemente nossa atenção e eliminando muitos outros gadgets -, é porque os celulares tornaram-se a principal plataforma de (r)evolução da tecnologia móvel.
Tuong Nguyen, analista de pesquisas da consultoria Gartner, lista três motivos desse movimento:
1 - A conveniência da portabilidade. O smartphone pode fazer o mesmo que um desktop ou laptop, com a enorme (ou diminuta) vantagem de caber no bolso;
2 - O fato de ter se tornado economicamente acessível pela produção em alta escala;
3 - A facilidade de uso oferecida pelas telas sensíveis ao toque - que, depois de muito resistirem nos primeiros modelos, passaram a funcionar de maneira satisfatória.