Segundo dados da União Europeia, os países do bloco receberam em 2016 cerca de 890 mil pedidos de asilo. Mais de meio milhão desse montante corresponde a pessoas que entraram na Europa sem registro ou ilegalmente – afinal, foram apenas 330 mil chegadas oficiais.
No mesmo ano, segundo o projeto Migrantes Desaparecidos, foram registradas mais de 5.000 mortes nas rotas marítimas de Grécia e Itália. Em 2017, a mesma iniciativa, que faz parte da estrutura da IMO (sigla em inglês para Organização Internacional de Migrações), contabiliza 1.828 mortes apenas no primeiro semestre.
Uma vez na Europa, a vida dos refugiados nem de longe se torna mais fácil. Hoje se desconhece o número real de refugiados em Atenas, capital da Grécia. Os serviços sociais e o próprio governo estão sobrecarregados. A maior parte do gerenciamento está entregue a voluntários independentes, oriundos principalmente de países da União Europeia.