Olá, leitores de TAB! Como estão? Estou de volta à sua caixa de e-mail para trazer aquela curadoria maravilhosa de tudo que escrevemos e publicamos nesta semana pelas bandas de cá. E olha que foi uma variedade de temas: tem a origem indireta da "cracolândia", os bastidores da desistência de Erica Malunguinho à candidatura, o barbeiro dos sósias e até o aguardado encontro de Belle Belinha e Lolly Vômito num "rolê da Liba". Tem para todo gosto, né? Espero que gostem :) Boa leitura! Primeira pedra Na reportagem especial desta semana, Felipe Pereira puxa a capivara do crack no Brasil e conta a história de Zico, o primeiro traficante da pedra, preso em um motel na zona leste de São Paulo, em 1990. Pouquíssimo tempo depois, a região central da cidade conhecida como "Boca do Lixo" começava a se transformar no centro nervoso do tráfico, com apreensões todo dia. Os traficantes desse primeiro momento do crack no país logo descobriram que o usuário da nova droga, apelidada de "cocaína de pobre" ou "cocaína fumada", fazia qualquer coisa pela próxima pedra. Era o prenúncio do que viria a acontecer todos os dias na atual "cracolândia". Barbeiro dos sósias Depois de ser garçom, segurança, ajudante de gráfica e vendedor de picolé, Vinicius Mello começou a trabalhar como barbeiro. Assim, há três anos, ele atende a uma clientela bem especial, como mostra o jornalista Felipe Lucena. No salão que digire, no Rio de Janeiro, Mello faz barba, cabelo e bigode de sósias de celebridades que querem ficar mais parecidos com suas inspirações. "O multiverso está todo comigo", brinca ele, responsável por cuidar de imitadores de Latrell, Tiffany e Brittany Wilson (personagens do filme "As Branquelas"), os jogadores de futebol Willian Arão, Éverton Ribeiro, Rodinei e Pedro, e até o vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz Amor de mãe A vida de Zilda Maria de Paula, 68, acabou na quinta-feira, 13 de agosto de 2015, quando Fernando Luiz de Paula, seu único filho, foi assassinado em Osasco. Fernando foi um dos 18 mortos pela PM, na maior chacina já ocorrida no estado de São Paulo. "Era meu companheiro para tudo", conta a articuladora do movimento 13 de Agosto, que reúne as mães das vítimas do crime, em entrevista ao jornalista Lucas Veloso. Testemunha Acadêmicos, políticos, empresários, sindicalistas, militantes e artistas se reuniram, na última quinta-feira (11), na Faculdade de Direito da USP para o ato de leitura da Carta pela Democracia. A jornalista Danila Moura ouviu pessoas envolvidas nos bastidores e na organização do ato -- entre eles, o jurista José Afonso da Silva, 97, uma das raras testemunhas que acompanhou tanto a leitura da carta original, em 1977, quanto a de 2022. Laços de família Para ajudar o projeto de uma professora de faculdade, Andressa Marques, 36, acabou descobrindo o verdadeiro passado da família do pai. Até então, ela só sabia o primeiro nome do avô, mas terminou descobrindo que ele era filho de uma mãe de santo famosa que vivia a menos de 7 quilômetros de distância de sua casa. Assim, ela ajudou o pai a conhecer a própria história, 54 anos depois. Veja mais, aqui. A desistência de Erica No início de agosto, a deputada estadual Erica Malunguinho (Psol) fez um post nas redes sociais para avisar da desistência da candidatura à deputada federal. Foi um anúncio bem diferente daquele que havia feito em março, quando lançou sua pré-candidatura com festa no Aparelha Luzia, em São Paulo. A parlamentar não especifica suas razões nem aceitou dar entrevista para comentar, mas nesta semana, eu e Tiago Dias contamos os bastidores da decisão de Malunguinho. Jovem Liberdade No sábado, João de Mari foi até o bairro da Liberdade, em São Paulo, para acompanhar o encontro de Belle Belinha e Lolly Vômito, influenciadora digital de Porto Alegre. As duas marcaram e avisaram nas redes sociais que fariam juntas o chamado "rolê da Liba", a noite movimentada de adolescentes para conversar, beber e beijar na boca. Foi uma correria. Da newsletter da Daniela Pinheiro Na última edição da coluna, a jornalista entrevistou o teólogo brasileiro Osmar Ludovico, que nos anos 1970 foi preso por tráfico de LSD -- droga até então desconhecida no mercado brasileiro. Hoje vivendo em Portugal e autor de livros religiosos, sobretudo sobre espiritualidade contemplativa, Ludovico diz que "Bolsonaro deve dar risada dos crentes". Para receber por e-mail e ler na íntegra as próximas newsletters da jornalista Daniela Pinheiro, cadastre-se aqui. |