Conteúdo não recomendado para menores
Só para assinantesAssine UOL

Apps, Sexlog, swing: casal fetichista conta como consegue parceiros no Rio

Eu já tinha uma vida liberal antes de conhecer meu marido, no Rio de Janeiro. Ele também.

Quando começamos a namorar, em 2020, a troca de casais surgiu naturalmente na nossa lista de desejos. Fomos então à procura de parceiros: exploramos apps e Sexlog (rede social de sexo), mas encontramos nosso parque de diversões nas casas de swing.

Entre os apps, já tivemos contas no 3F, Feeld e Ysos. Para nós, o Feeld parecia ter mais estrangeiros, uma galera mais elitizada; o Ysos era mais popular, com perfis mais "brutos". O 3F, um meio-termo. Entretanto, nos três aplicativos nossa taxa de sucesso era nula. Tivemos matches, mas nunca saímos com nenhum casal de lá.

No Sexlog, encontramos casais com fotos pornográficas quase ginecológicas, que não nos atraem. Preferimos as que enveredam pelo erótico. Ter uma bio bem feita também é fundamental para nós. Mostra que o casal vai saber se expressar sobre seus desejos.

Não é sempre que encontramos esse tipo (foram meses de procura), mas, quando a conversa engrena, partimos para o WhatsApp ou o Telegram — e só depois rola o encontro num motel.

Imagem
Imagem: Arquivo pessoal

Um casal do Sexlog começou elogiando nossas fotos. Primeiro, perguntaram sobre nossos brinquedos sexuais. Depois, contaram que são iniciantes, deixando claro que a conversa estava aflorando o tesão deles.

Fomos parar num motel no Rio. Levamos vinho e conversamos um pouco, para quebrar o gelo. Não demorou muito e, apesar da pequena tensão (sexual) que pairava no ar, nós, mulheres, tiramos nossas blusas.

Cada uma beijou seu par e as coisas começaram a acontecer. Eu a beijei, depois beijei seu marido e naturalmente trocamos de casal.

Continua após a publicidade

Quando vi, eu estava sendo fodida de quatro pelo marido dela, enquanto chupava o meu, que a beijava e a masturbava. Também nos beijamos de quatro, enquanto cada uma era comida pelo macho da outra — foi bonito ver todo mundo enroscado no espelho do motel.

Lembrei que eles queriam ver nossos brinquedos. Fiz então com que ela se deitasse e fiquei passando minha varinha vibradora nela, da virilha ao clitóris.

Deixei os caras brincarem também, mas logo ela estava pagando um boquete duplo para eles, enquanto eu usava minha varinha no seu grelo. Depois, usei meu sugador, o "porquinho" — ela gozou tanto e suas pernas tremiam de um jeito tão forte que ela pediu para parar. Foi a vez deles usarem os instrumentos conosco e a putaria evoluiu para masturbação e muito oral.

Depois de mais vinho e um banho na hidro, nós usamos cera quente, a "wax play" (uma brincadeira de quem curte dominar). Cobrimos o corpo dela, que se contorcia com a dorzinha, toda arrepiada. O marido também pediu e gemeu de prazer com a base do pau coberta de cera. Ainda teve chicote — e todo mundo passou por golpes e pediu mais.

Entretanto, é no swing que encontramos mais casais — não que as noites sejam sempre as melhores do mundo, mas é menos complicado do que contar com a sorte de encontrar um casal interessante no "log".

Imagem
Imagem: Arquivo pessoal
Continua após a publicidade

Casas de swing são caóticas, imprevisíveis e práticas. Tudo mais rápido, imediato.

Na maioria das vezes não há conversas ou desenrolos. As coisas simplesmente acontecem. Dá para dizer que a gente não sabe nada de ninguém com quem transamos lá — não teve tempo e nem foi necessário perguntar. Adoramos a imprevisibilidade: quando saímos de casa para o swing, não dá para prever o que vai acontecer.

Uma surpresa surgiu em uma noite recente. "Não quero trocar de casal, mas você pode foder com meu marido à vontade", me disse uma mulher, de repente. Nunca dá para saber qual o acordo de cada casal, porque tudo acontece muito rápido.

Ela estava transando com o marido em uma sala com janela e vários "glory holes". Tinha uma pequena plateia ali e, quando eles pararam de trepar, ele pôs o pau em uns dos buracos. Eu ajoelhei e o enfiei na boca, enquanto as mãos dela saíram pelo outro buraco me procurando. Entramos na sala.

Imagem
Imagem: Arquivo pessoal

Ela me chupou e eu gozei muito gostoso, enquanto nossos maridos observavam. Tive que pedir para sentar no pau do cara para ela parar: ele então me pegou de quatro e meteu com gosto, enquanto ela continuava com a mão no meu grelo, estimulando.

Continua após a publicidade

Nessa hora, meu marido já estava beijando a boca dela. Ela não queria trocar trocar, mas não estava morta: meu marido a chupou por tanto tempo que ela gozou várias vezes enquanto o marido dela me comeu até cansar. Saí da sala com as pernas bambas.

Nessas aventuras, meu marido e eu voltamos para casa e fodemos ainda mais apaixonados um pelo outro.

* J.D. e seu parceiro escrevem sobre sua vida sexual liberal no blog "Casal Fetichista: um casal normal que curte putaria"

Deixe seu comentário

Só para assinantes