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O tesão venceu o mico: casal de brasileiros visita sauna de sexo em Paris

Tão logo chegaram a Paris, o casal de brasileiros Luís*, 48, e Antônia*, 45, fez ajustes na agenda de passeios. Os dois saíram do Brasil com uma fantasia: queriam conhecer uma "sauna libertin", uma casa de swing parisiense.

Há aos montes por lá. Numa pesquisa de internet, escolheram a Eclipse, à margem direita do rio Sena. O local não aceita homens sozinhos, e a localização os deixava mais tranquilos em relação à segurança.

Já os comentários no Google foram dúbios. "Enquanto uns diziam maravilhas, outros contavam ter topado com um lugar quase vazio e com poucos casais interessantes", explica Luís.

Diante do valor alto da entrada (70 euros o casal, ou mais de R$ 350), quiseram observar o movimento de longe, num café na calçada da frente, antes de decidir entrar ou não.

Pediram duas taças de vinho e observaram a movimentação. A tocaia não serviu de muita coisa, mas o vinho parecia aumentar o tesão.

Criando coragem, atravessaram a rua e tocaram a campainha. Uma porta automática se abriu e um funcionário os recebeu atrás de um guichê.

Pago o ingresso, entregues os celulares, os dois receberam cangas com estampa de oncinha, toalhas, uma braçadeira de velcro com um preservativo e as chaves de dois armários.

Entre o mico e o tesão

Antônia conta que o ímpeto, logo ao entrar, foi de sair correndo. A Eclipse era uma casa semideserta, com forte cheiro de cloro — certamente para desinfetar a banheira de hidromassagem onde cabem pelo menos cinco casais (e onde o sexo é terminantemente proibido).

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Chegaram ao vestiário descendo uma escada estreita. A sensação de mico aumentou depois de se despirem e amarrarem as cangas ao corpo.

Devidamente paramentados, fizeram uma breve inspeção. No andar de cima, saletas escuras cercavam uma sauna com paredes de vidro, onde, parecia, o bicho pegava. Mas até ali o quórum estava baixo.

Em uma das salas, duas mulheres gemiam de quatro, sendo comidas por seus parceiros. Para eles, parecia um filme pornô ruim. Já na sauna, duas mulheres apenas conversavam - eram bonitas, mas muito mais jovens. Nenhuma chance de rolar algo.

Luís e Antônia voltaram ao térreo, onde ficava uma espécie de lounge, com mesinha encostada na parede e um bufê de queijos, frios, uvas e balinhas.

O ingresso dava direito a um "drinque da casa", uma bebida com sabor de abacaxi e teor alcoólico indecifrável. Os dois se serviram e ficaram nos sofás, à espera.

Um casal desceu as escadas rapidamente, rumo ao vestiário, sem olhar para os lados. Pareceram interessantes: o homem um pouco mais velho, grisalho, ar de intelectual, esbelto. A mulher, alguns anos mais jovem, seios pequenos, "o estereótipo da francesa magra", relembra Antônia.

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Depois da espera inútil, os brasileiros subiram de novo rumo à sauna. Tiraram as cangas, estenderam-nas no deck de madeira e se espreguiçaram.

A nudez, o calor da sauna, o efeito do álcool e a passagem esporádica de outros casais pelo corredor foram aos poucos mexendo com a libido. Antônia começou a masturbar o marido, passando a língua de leve nos mamilos ("Minha carícia preferida", explica Luís). Do outro lado do vidro, a provocação surtiu efeito: casais passavam observando a cena.

A noite começou a tomar outro rumo quando o grisalho e a francesa magra pararam diante do vidro. Com o rabo de olho, Luís viu que a mulher olhava sorridente para o companheiro, sussurrando alguma coisa.

Não tardou para os dois voyeurs entrarem e se acomodarem ao lado dos brasileiros, cumprimentando-os com um "bonsoir". Agora chupando o marido, Antônia empinou o bumbum para o francês grisalho acariciá-la. Enquanto isso, Luís apertava os seios da francesa.

Gozadas em francês

Daí para o swing foi um passo rápido. Antônia passou a cuidar do membro do outro homem, enquanto a parceira dele começou a masturbar Luís.

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O casal local propôs que saíssem da sauna e fossem rumo a uma das saletas em volta. Enquanto era conduzida pelo outro homem com um leve toque na cintura, Antônia notou, impressionada, a ereção dele. Escolheram um cômodo num dos corredores mais desertos da casa.

Depois de serem longamente chupados pelas parceiras alheias, os dois homens pegaram as camisinhas.

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Imagem: Adams Carvalho/UOL

Ansioso pela francesa, Luís a colocou de quatro e começou a socar, enquanto a segurava pelos quadris. O francês sentou-se, apoiando as costas na parede, e fez Antônia se posicionar em seu colo, encaixando-a no pau. "Ele sabia fazer", lembra a brasileira.

Viraram uma atração. Casais paravam para assistir. Um ou outro homem fazia menção de entrar para se juntar à festa, mas era repelido delicadamente pelas duas mulheres com um leve empurrão, como ditam as normas de etiqueta da casa ("O respeito dos outros é primordial em nosso estabelecimento", diz o site).

Enquanto trepavam, os casais se provocavam mutuamente em seus respectivos idiomas. "Gosta de me ver comendo outra?", perguntou Luís. "Gosto de foder", respondeu Antônia, enquanto cavalgava. Em francês, o outro casal também murmurava safadezas difíceis de compreender.

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Luís chupou a francesa, e lembra que ficou surpreso ao notar que o sexo dela não tinha cheiro algum. Os gemidos de Antônia, a seu lado, o deixavam ainda mais excitado. Depois de fazer a brasileira urrar de prazer, o francês gozou na camisinha. Antônia então pediu que o marido gozasse em seu rosto. Ele a atendeu com gosto.

Os quatro foram para os chuveiros e se despediram, trocando olhares. Para Antônia e Luís, Paris ganhou outras cores.

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