Cidade do Botox, gol e coreô no Queer Cup, condomínio das empregadas e mais

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Prepare os sentidos: mais uma newsletter do TAB está na área, cruzando os limites geográficos e outros tantos, em histórias saborosas. Tem desde o gosto afetuoso do cachorro-quente mais tradicional do Maranhão, a força (e as lágrimas) dos atletas LGBTs num campeonato de handebol e a marca de tatuagem no rosto que virou notícia esses dias, mas que remonta a uma prática dos cangaceiros em 1930. Ainda demos um rolê na cidade irlandesa de Westport, sede da fonte da juventude que muitos aplicam no rosto, buscando driblar os sinais da idade. Vem com a gente!

Fonte da juventude (e do veneno)

Nosso repórter Rodrigo Bertolotto conta a história da cidade irlandesa de Westport, que abriga a fábrica responsável pela produção mundial de Botox. Do rolê pela cidade e pela fábrica, ele conta em detalhes o que é a tal toxina botulínica, do efeito anti-idade tão desejado no mundo todo a seu potencial letal — um grama de toxina pode matar um milhão de pessoas.

Entre o gol e a coreô

O repórter Tiago Dias (este que vos escreve) conta como foi a terceira edição da Queer Cup, Copa LGBT de handebol que, pela primeira vez, contou com o apoio da CBHb (Confederação Brasileira de Handebol). A copa reuniu em São Paulo os times Bulls e Fadas (SP), Bharbixas (MG) e Lendários (RJ). Os atletas entregaram garra, suor e coreografias. Acompanhamos o evento de boas-vindas aos times e ouvimos histórias de quem voltou a sonhar com o esporte por causa da iniciativa.

Sem salsicha, com afeto

Quer dar gastura no estômago octogenário de Companheiro é pedir ketchup, maionese ou mostarda no seu carrinho de cachorro-quente. O maranhense olha atravessado para aquele americanismo. Contamos a história do vendedor que há mais de 40 anos oferece o lanche especial no largo do Carmo, no centro de São Luís: sem salsicha nem condimentos, mas com carne moída, tomate, lascas de pepino, alface e cebola.

Feito tatuagem

A história da adolescente tatuada pelo ex-namorado lembra uma cruel tradição dos tempos do cangaço, quando os homens de Lampião costumavam marcar o rosto de mulheres com suas iniciais. Em geral, eram "tatuadas" as parentes dos inimigos, por atitudes cometidas por seus irmãos, pai, filhos ou maridos. Adriana Negreiros conta algumas dessas histórias.

Do quartinho para o lar

"Era este quadrado aqui." Com as mãos, a doméstica aposentada Maria do Carmo de Jesus, 64, explica o tamanho dos quartos onde dormiu por cerca de 50 anos. Dá metade do tamanho de sua cozinha. A reportagem faz um retrato dos 10 anos do conjunto habitacional 27 de Abril, voltado exclusivamente às empregadas domésticas de Salvador.

Pombo correio, voa depressa

Com apostas até na Bolsa de Valores na Europa, os pombos-correios seguem encantando, mas a vocação como mensageiros está se perdendo. Agora, as aves treinam duas horas por dia para competições de velocidade. Contamos a história de Guilherme Silva, um dos maiores aficionados por pombos-correios de São Paulo, que explicou como cria os seus.

Êxodo pandêmico

Brasileiros e estrangeiros têm decidido ir embora da China por causa da política de zero casos, que tem levado milhões de moradores a se isolar e testar para covid-19 quase semanalmente. Esse êxodo é retratado pela jornalista Carla Viveiros, que vive há anos no país mais populoso do mundo.

Laura encontra Lula

O jornalista Leandro Aguiar traça o perfil da estudante Laura Sabino, youtuber mineira de 23 anos que foi escolhida para abrir o primeiro ato de pré-campanha de Lula, em 9 de maio. Militante do MST desde a infância, em 2016 ela participou da onda de ocupações de estudantes secundaristas e em 2019 iniciou um canal no YouTube para tratar de política com uma linguagem voltada para os jovens.

Da newsletter de Daniela Pinheiro

Na última edição, a jornalista entrevistou a cineasta Laís Bodansky, que lançou em Portugal seu mais novo longa-metragem, "A viagem de Pedro". O novo longa é produzido e estrelado pelo galã Cauã Raymond, que interpreta Dom Pedro 1º durante a viagem entre Rio e Lisboa — para onde o monarca, depois de anos como imperador do Brasil, retornava com o intuito de brigar com o irmão Miguel pelo trono português. Na conversa, Bodansky fala sobre a cena de nu frontal de Raymond no filme, as fronteiras da ficção e não-ficção no cinema e as perspectivas para o Brasil. Para ler na íntegra as próximas newsletters da jornalista Daniela Pinheiro, cadastre-se aqui.

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