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A 'nova' Barra Funda, presidenciáveis na Bahia, a jiboia 'perdida' e mais

Camila Svenson/UOL
Imagem: Camila Svenson/UOL

Newsletter do TAB

06/07/2022 08h00

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Olá, leitores, como estão? Cá estou, em mais uma semana, para trazer o resumo de TAB, esse espaço virtual onde a gente conta para vocês as histórias mais legais e o que há de mais interessante por aí. Perdeu alguma coisa que publicamos nos últimos dias? Não se preocupe! Conto aqui o que foi destaque: temos rolês pelas "transformadas" Barra Funda e rua Augusta, a movimentação dos presidenciáveis na Bahia, a situação dos ex-governadores pró-vacina João Doria e Wellington Dias, o ex-soldador que virou designer de unhas, a cobra que (não) sumiu e uma Campos do Jordão "desconhecida". Boa leitura!

Barra profunda

No especial desta semana, o repórter Rodrigo Bertolotto e a fotógrafa Camila Svenson mostram como a elitização ameaça apagar a história da Barra Funda, bairro industrial antes ocupado por descendentes de italianos e negros no momento pós-abolição, mas que virou um canteiro de obras da cidade. A reportagem faz um retrato sobre a chegada de novos moradores e do desaparecimento de cortiços e galpões, que agora dão lugar a megacondomínios, ateliês e restaurantes.

O que a Bahia tem?

Apesar de oficialmente a campanha eleitoral só começar em agosto, os presidenciáveis já estão nas ruas, atrás dos votos. Na Bahia, por exemplo, cinco deles foram participar das comemorações do 2 de Julho, incluindo os líderes das pesquisas, Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), o que causou uma movimentação atípica na festa que é tão popular e orgulho para os baianos, como conta o jornalista Alexandro Mota.

Falando de eleições

Publicamos uma reportagem mostrando como estão os ex-governadores João Doria (PSDB), de São Paulo, e Wellington Dias (PT), do Piauí, que lideraram o movimento de vacinação de covid-19 no Brasil a contragosto do governo federal. Doria desistiu de concorrer à Presidência e voltou à iniciativa privada, enquanto Dias disputa o Senado e é articulador da chapa de Lula e Alckmin para 2022. Confira no texto de Cláudia Castelo Branco.

Mudança de carreira

Há cerca de um mês, Henrique Albertasse, 26, fazia dupla jornada. Acordava às 4h30 da manhã e pegava o ônibus que o levava a uma fábrica de automóveis, onde trabalhava. Lá fazia o turno das 6h às 15h. Mal chegava em sua casa, na cidade de Hortolândia (SP), e já partia para o segundo emprego como "nail designer", onde saía, muitas vezes, após as 22h. Mas o que era complemento de renda foi o estopim para uma reviravolta na carreira: de anônimo no chão de fábrica, agora ele acumula cerca de 60 mil seguidores em seu perfil do Instagram fazendo sucesso em alongamentos de unha.

Olha a cobra!

Sylas, a jiboia, tinha acabado de trocar de pele. Depois de uns dias de jejum por causa da mudança de visual, o bicho resolveu ir até a cozinha ver se tinha alguma coisinha para matar a fome e por lá ficou escondido, para desespero da sua tutora, Bruna. Preocupada, a moça avisou numa comunidade do Facebook para que os vizinhos não matassem a cobra caso o encontrassem. Foi o suficiente para dias de rebuliço e fama em torno da serpente influencer, que tem mais de 25 mil seguidores no Instagram.

'Suíça brasileira'

Quem vê Campos do Jordão figurar nas fotos de turistas agasalhados nos festivais nem sabe o que acontece ali no verão: todo ano as chuvas causam mortes nos bairros pobres, onde muitas pessoas se instalam em encostas de morro. Também é difícil viver fora do centro turístico, que cada vez mais esmaga as favelas. Rodrigo Bertolotto entrevistou os moradores de lá, como o ajudante geral Fernando Ferreira, 34, que sobreviveu a um desmoronamento em janeiro, e revela na reportagem uma outra face do "paraíso".

Liberdade negra

A origem do bairro da Liberdade, em São Paulo, foi quase esquecida nas últimas décadas, em meio às inúmeras lojinhas e restaurantes japoneses, chineses e coreanos que funcionam por ali. "Enforcada" por prédios, no entanto, a Capela dos Aflitos é herança negra naquela região e serve de exemplo perfeito ao apagamento histórico do passado escravocrata do país, como conta a repórter Marie Declerq, que visitou o local.

'Augusta (que saudade)'

A repórter Juliana Sayuri deu uma voltinha pela rua Augusta, reduto de todas a boemia de São Paulo, para resgatar a história e as transformações da região e contar como ela está atualmente, passado o pior momento da pandemia. Enquanto alguns bares tentam reabrir e retomar o movimento, a paisagem também vai mudando com novos prédios e o "sumiço" de lugares históricos.

Da newsletter de Daniela Pinheiro

Na última edição, a jornalista entrevistou o almirante Flávio Rocha, secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República — cujo gabinete, no terceiro andar do Palácio do Planalto, é colado com o de Jair Bolsonaro. Nos últimos anos, aliás, Rocha estreitou os laços com chefe de Estado, que conta com ele quando quer colocar algum plano em curso ou ajeitar o desajeitado. Para ler na íntegra as próximas newsletters da jornalista Daniela Pinheiro, cadastre-se aqui.

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