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Maconha 'abençoada', sumiço brasileiro no Triângulo das Bermudas e mais

Joana Alves Damasceno, viúva do marinheiro Edivaldo Ferreira de Freitas - Fernanda Luz/UOL
Joana Alves Damasceno, viúva do marinheiro Edivaldo Ferreira de Freitas Imagem: Fernanda Luz/UOL

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20/07/2022 08h00

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Ahoy, tabers. À espera de bons ventos pra amenizar essa onda de calor que tá rolando nas últimas semanas, chega junto nessa newsletter do TAB que tá fervendo de coisa boa. Temos churrasquinho de rua, samba gentrificado, evangélicas em prol da cannabis medicinal, Triângulo das Bermudas e muito mais. Somos mais ecléticos do que sua lista de músicas favoritas no modo aleatório, pode ter certeza. Vem com a gente!

'Amor da minha vida'

Em 1976, um grupo de marujos brasileiros a bordo do navio cargueiro Sylvia L. Ossa, de bandeira panamenha e propriedade da empresa Ominum Leader, que saiu do Brasil levando minérios de ferro para a Filadélfia, desapareceu no Triângulo das Bermudas. Um dos desaparecidos, o marinheiro Edivaldo Ferreira de Freitas, até hoje é esperado por Joana Alves Damasceno, de 76 anos. Com o coração apertado, a viúva pediu indenização pelo sumiço do marido, mas teve o pedido negado pela Justiça, conta o colaborador Maurício Businari, de Santos (SP).

Barbaridade, tchê!

É de lei. Quando chega domingo, é impossível não sentir o cheiro bom de churrasco ao andar pelas ruas de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul e, claro, do churrasco. E é por esse fator cultural que vereadores da capital gaúcha aprovaram um projeto de lei que autoriza o uso de churrasqueiras em vias públicas como praças, calçadas, canteiros e rótulas, derrubando assim a proibição que vigorava desde a ditadura militar. Para o churrasquinho de rua ser liberado de vez, ainda é preciso passar pelo crivo do prefeito Sebastião Melo (MDB). O jornalista Luciano Nagel conversou com vendedores para entender o impacto que essa revogação vai causar para essa fortíssima instituição gaúcha.

De Dom João 6° a Bolsonaro

O Diário Oficial completou 160 anos e a colaboradora Ana Pompeu contou parte dessa história diretamente do Museu da Imprensa, em Brasília. Criado no século 19, o Diário Oficial já registrou decretos e atos de Dom João 6° a JK e Bolsonaro. Também compilou leis e acontecimentos de suma importância para entender a história e a formação do país. "Os atos do presidente e, antes, do imperador, estão publicados no Diário Oficial. A Lei Áurea está aqui, a Lei do Ventre Livre, a proclamação da República. A CLT está nessas páginas. A Lei Maria da Penha, mais recente. E os impeachments", elenca o historiador Rubens Cavalcante Júnior, responsável pelo museu.

Mais um dia, mais uma plateia

Pense em um programa de auditório. Pensou? Agora saiba que a pernambucana Maria do Carmo Pinheiro muito provavelmente já esteve lá. Desde 2010, a caravanista já participou de mais de mil programas, sem se preocupar com a rivalidade entre as emissoras. Maria, segundo a repórter Carolina Santos, encontra as portas abertas em qualquer lugar que tenha uma plateia: Globo, SBT, Band, Record, RedeTV!, Multishow e até Netflix. Ela vive todos os dias o sonho de aparecer na TV, conhecer famosos e ainda ganha um dinheirinho para isso.

A especulação do samba

Mateus Araújo explica o processo de especulação imobiliária que domina o bairro do Bixiga, na região central de São Paulo, considerado berço do samba paulistano e importante espaço da história negra da capital paulista. Nos últimos anos, uma série de construções estão, aos poucos, apagando a herança histórica do bairro. Mesmo o bairro ter sido tombado em 2002, cada vez mais tem sofrido com descaracterizações e apagamento. Mais recentemente, a quadra da escola de samba Vai-Vai, uma das mais tradicionais da cidade, foi demolida após 90 anos de funcionamento para dar lugar a uma estação de metrô.

Erva abençoada

Danila Moura conversou com evangélicas que viraram ativistas da maconha medicinal, ainda considerada uma "erva do demônio" por muitos religiosos. Uma delas é Ana Marta Barbosa Nery, integrante da Assembleia de Deus no Rio de Janeiro, que atualmente está tratando o filho autista, Matheus, 8, com óleo canábico e lutando para que a medicação seja reconhecida e descriminalizada.

Da newsletter de Daniela Pinheiro

Na última edição, a jornalista explica a mudança editorial do tabloide Sol português, que circula há 16 anos e tem tiragem de cerca de 6.000 exemplares por semana. Recentemente, o tabloide foi adquirido pela private equity Alpac Capital, que é engordada com capital da extrema direita da Hungria e mostra uma estratégia de dominar veículos de imprensa. Marcando a nova linha editorial, o tabloide estampou na capa o deputado Eduardo Bolsonaro, o filho 03 de Jair, numa longa e camarada entrevista. Para receber por e-mail e ler na íntegra as próximas newsletters da jornalista Daniela Pinheiro, cadastre-se aqui.

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