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CAOScast: Mundo digital não é só 'mais um' lugar, é o único viável hoje

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Do TAB

13/05/2021 04h01

Vivi Santos fez uma transição de carreira durante a pandemia. De manicure, passou a ser nail designer em Niterói, no Rio de Janeiro. Acha que esse é só um nome chique para a mesma função? Pois saiba que a profissional fez diversos cursos — incluindo um de marketing digital voltado a nail design e outro só de fotografia para unhas — e hoje tem 98% da clientela chegando a ela pelo Instagram.

A história de Vivi abre o mais novo episódio de CAOScast veiculado em TAB. Dessa vez, a trupe se reuniu para mergulhar no estudo da Consumoteca sobre a digitalização em tempos de pandemia, e mostrar como o distanciamento social acelerou alguns processos. Entramos em "modo smart".

"Modo smart é a maneira de a gente demarcar esse estado da nossa vida em que a gente potencializa o nosso 'mindset digital'. Se a gente parar para debater o digital lá desde meados dos anos 1990, a gente está olhando para esse mundo virtual como uma grande terra desconhecida e cheia de mato, onde a gente vive aventuras mas também ciladas", diz Marina Roale, líder de pesquisa da Consumoteca (ouça a partir de 10:28).

Com o tempo, fomos experimentando a virtualização de alguns aspectos da vida, ainda com algum receio de passar tanto tempo em frente às telas. Aí veio o Sars-Cov-2 e a hesitação foi por água abaixo. Quem pode, digitalizou mais e mais processos. Da ida ao supermercado à diversão do fim de semana.

"Quando tudo muda de forma tão rápida e a gente não sabe para onde ir, a única forma que a gente tem é se adaptar. É o que a gente chama de aceitação pragmática. Por muito tempo a gente olhou o digital como mais uma possibilidade de ser. (...) O que a gente vê de diferença é que, com a pandemia, deixou de ser mais um lugar possível e se tornou o lugar viável", reflete Roale (a partir de 12:09).

Mas é claro que nem todo mundo incorporou a tecnologia ao dia a dia na mesma medida. Os caóticos mostram no episódio que o Brasil ainda é um país em processo de massificação do acesso à internet e a dispositivos, o que acaba se traduzindo em mais desigualdade. Digitalizar alguns processos pode ser uma forma de expandir seu negócio — como foi o caso da nail designer Vivi — ou mesmo de se proteger da covid-19 — fazendo as compras de supermercado online, por exemplo. Essas melhoras estão inacessíveis a quem não tem como se conectar com frequência.

E, independente do nível de digitalização de cada um, parece que há sempre um novo passo. "Um dado bem interessante da nossa pesquisa é que 85% dos brasileiros acreditam que algum aspecto da sua vida poderia se tornar melhor se dominassem algo que ainda não fazem no digital", relata a pesquisadora Rebeca de Moraes (a partir de 18:43).

Quer descobrir a quantas anda a digitalização dos brasileiros, e o que as marcas têm feito ou ainda podem fazer para conquistar um público cada vez mais disposto a consumir e viver mediado por telas? Ouça o episódio completo no link acima!

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