O premiado fotógrafo John Moore registrou o drama de uma família da Guatemala que enfrentou a Covid-19 em um país repleto de imigrantes cada vez mais desassistidos
Marcelo Justo/UOL
Zully mora com o marido e o filho Junior em Stamford, cidade de Connecticut. Quando estava para entrar no oitavo mês de gestação, ela foi internada com sintomas de Covid-19, intubada e obrigada a passar por uma cesárea
John Moore/Getty Images
Por causa da Covid-19, ela não pôde segurar Neysel, seu segundo filho, que nasceu sem a doença em 2 de abril. Zully precisou ser colocada em um ventilador
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Junior, de 7 anos, e seu pai Marvin, também testaram positivo para a doença e foram obrigados a se isolar de Zully e da criança
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A única forma de a família se encontrar era por videoconferência. A brasileira Luciana Lira, professora de Junior, cuidou de Neysel enquanto Zully esteve internada e ajudava nas ligações
Ficou clara a falta que Zully fazia para eles e o peso de toda essa situação sobre a família
John Moore Fotógrafo
Em coma, Zully começou a responder bem ao tratamento que recebeu, que incluiu transfusões de plasma de sangue, com anticorpos contra a doença. Depois de três semanas internada, pôde enfim voltar para casa
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Luciana cuidou do recém-nascido por cinco semanas, até terminar o período de isolamento da família toda e de Zully. Depois de os três testarem negativo, puderam enfim conhecer pessoalmente o novo membro da família
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Zully e seu bebê Neysel. A família busca asilo nos Estados Unidos
Depois do pior, John Moore ainda registrou a festa de aniversário de três meses de Neysel na casa da família
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A história deles deve nos servir de lembrete sobre o valor da vida em comunidade e da importância de ajudar alguém que está em necessidade