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Aba Anônima

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Amiga virou 'marmita' do casal por uma noite: 'Lambemos ela toda'

Adams Carvalho/UOL
Imagem: Adams Carvalho/UOL

Beatriz*, em depoimento a Luciana Bugni

Colaboração para o TAB, de São Paulo

01/08/2023 22h00

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Sou bissexual e namorava um cara fazia três anos. A gente sempre falava sobre abrir o relacionamento ou ampliar as experiências. Quem contornava um pouco o assunto era ele, que não parecia gostar muito da ideia. Tínhamos uma amiga, Sabrina*, que tinha 30 anos e vivia indo conosco a barzinhos, almoços e programas em casa. Apesar de ela ser bem gata, nenhum de nós dois havia pensado de forma sexual naqueles encontros.

Quando rolou, não foi algo conversado antes, combinado ou imaginado. Um belo dia, bebemos bastante em casa e começamos a conversar sobre relacionamentos e experiências. Foi aí que o papo começou a esquentar.

Sabrina mostrou fotos de lingerie, em um ensaio sensual que havia feito recentemente. Vê-la seminua nas fotos foi excitante. Percebi que estava começando a rolar um clima e vi a oportunidade de vê-la tirar a roupa ao vivo também.

A comunicação foi facilitada pelo álcool e o pacto entre meu namorado e eu se deu através dos olhares. Agora, faltava ver se a amiga estava disposta. A iniciativa toda foi minha: dei a deixa e perguntei se ela queria terminar a noite de uma maneira mais interessante. Sabrina se entregou na hora - talvez já quisesse aquilo, só não havia comentado nada. O que rolou nas horas seguintes foi uma noite de lambidas, carícias e sexo a três.

Comecei dando uns beijos nela e fazendo carícias. Dizia que era para nós três ficarmos à vontade e iríamos só até onde fosse divertido para todo mundo. Meu namorado ficou um pouco surpreso, mas esperou a gente se beijar bastante. Ficou assistindo um tempão e deve ter se excitado também, porque foi entrando no clima. É sempre gostoso assistir uns beijos quentes e inesperados quando você sabe que você é o próximo. Ele esperou por bastante tempo, com calma, só olhando. Não sei como ele aguentou. E eu aproveitei para pegá-la com vontade enquanto isso. Quando já estava muito quente, ele tomou a iniciativa e entrou no jogo. Primeiro, beijou minha amiga, depois me beijou. E eu a beijei novamente na sequência. Ficamos um tempo trocando assim, enquanto um dos três observava os outros dois se pegando e esperava sua vez. Aquilo foi delicioso, especialmente porque não tínhamos a menor ideia de onde ia dar.

Com muito tesão, eu não conseguia mais parar. Acho que os dois também, porque fomos tirando a roupa e ficamos nos acariciando. Nessa hora, a gente só se estimulava bastante, com masturbação e trocas de par. O mais interessante, para mim, é a possibilidade de explorar bastante o toque, as carícias. Não deve ser algo rápido; é para curtir cada segundo se esfregando no corpo alheio. Então, você tem ali outras mãos, outra língua, outros tipos de toque e provocações que podem aguçar mais as vontades, dar mais tesão até mesmo para o casal sozinho depois.

Aba_marmita_01 - Adams Carvalho/UOL - Adams Carvalho/UOL
Imagem: Adams Carvalho/UOL

Pensar nisso e lembrar de cada cena pode ser excitante. Tivemos momentos muito quentes entre nós três. Nós duas nos revezamos para chupar o pau dele, nos beijávamos e nos tocávamos enquanto isso. Ele aproveitava tudo.

Em outro momento, eu e ele fomos beijando e passando a língua nela e elogiando o corpo dela. A gente dizia o quanto ela era gostosa e a via se contorcer enquanto a gente a lambia todinha. Ela gemia e pedia mais.

Eu sentia estar um pouco mais no comando: meu namorado esperava alguns sinais e eu ia dizendo para ele fazer o que queria: enfiar o dedo nas duas, lamber as duas, pedir para ela chupá-lo. As atenções pareciam estar equilibradas, ninguém se sentiu preterido. Pedi então que ele a chupasse e durante todo o tempo em que ele enfiava a cara na buceta dela, ela gemia alto, enlouquecida. Eu ficava ali passando a mão e perguntando se ela estava gostando da chupada. "Tá gostoso, né?", eu dizia. Ela nem conseguia responder, e gozava muito balançando a cabeça.

Ele também me chupou enquanto ela me beijava e passava a mão em mim, eu a chupei enquanto ele me acariciava, foi uma troca muito gostosa. Estávamos os três com muito tesão. Na hora da penetração, ela pediu para que ele me comesse primeiro. Enquanto ela mordiscava meu peito, meu pescoço, ele metia. Depois, quando foi a vez dos dois, fiquei falando sacanagens no ouvido dele e dela. É um momento que pode ser tenso para algumas pessoas, pois fica um pouco na cabeça a questão de estar focando a atenção em uma e a outra ficar de fora. Mas é importante entender tudo como um momento de excitação para ambos, de sentir novos prazeres, aguçar as vontades e se excitar ao ver o outro sentindo prazer também.

Quando a gente se liberta de algumas amarras, fica louca de ver o próprio namorado com tanto tesão daquele jeito por outra pessoa. É uma intimidade absurda, ver a pessoa que você ama gozando com outra e saber que isso não impacta em nada o seu relacionamento. Pelo contrário, dá ainda mais tesão saber que viver tudo isso é uma possibilidade.

Quando acabamos, exaustos e muito satisfeitos, fomos dormir. Como ela era nossa amiga, para não deixá-la sem graça ou isolada, dormimos todos juntos na sala, nos colchões. Não tinha por que ser diferente.

Acabamos não repetindo o ménage. Entre o casal, as coisas ficaram mais quentes. Até ficamos empolgados durante um tempo, mas, com conversas, entendemos que transar com uma terceira pessoa com frequência não seria um processo tão simples para ele.

Acho importante o diálogo. Entender como todos se sentem após cada experiência, se houve alguma questão que não foi prazerosa. Continuamos a amizade, sem grandes questões. Ela se envolveu com outra pessoa e nós (eu e ele) seguimos juntos por mais um tempo. Quando o relacionamento terminou, a amiga acabou ficando mais próxima de mim. Nós duas chegamos até a ficar um tempo, mas depois seguimos apenas com a amizade mesmo, que dura até hoje.

*Beatriz e Sabrina são nomes fictícios. Eles foram trocados a pedido da entrevistada