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Pool party vira suruba aquática com festival de ejaculações femininas

A coisa mais sincera que você vai encontrar neste mundo é uma ejaculação. Ainda mais se for feminina.

"Eu e minha mulher conhecemos outro casal na festa. Rolou uma sintonia, e fomos os quatro à cabine. O cara deitou minha mulher e colocou as pernas dela sobre os ombros dele. Deu as primeiras bombadas e ele não acreditou no que aconteceu: foi tanto esguicho que molhou até o cabelo dele", conta Rhai.

De segunda a sexta, no horário comercial, ele e Letícia são representantes de um frigorífico e vendem maminha, lombo e linguiça. No fim de semana, eles se dedicam a outras tentações carnais.

Os dois são casados há 15 anos e frequentam há dez o meio liberal, onde são conhecidos como Casal Squirt (termo em inglês para o jato durante o orgasmo feminino).

"Quando percebi, estava chorando por cima e por baixo." Assim Letícia descreve a emoção de sua primeira ejaculação, seis anos atrás.

Adeptos principalmente do ménage feminino (duas mulheres e um homem), Rhai e Letícia afirmam que já fizeram mais de cem mulheres jorrarem.

Como se prestassem um serviço de utilidade pública, o casal procura variar os consumidores e ficam no máximo duas vezes com a mesma garota.

Em 2023, o casal começou a promover "pool parties", onde rola um tipo de chafariz bem diferente do modelo metálico que verte água naquela piscina com vista infinita para a sacanagem.

Garotas engatam um trenzinho na pool party da Code Club, balada liberal de São Paulo
Garotas engatam um trenzinho na pool party da Code Club, balada liberal de São Paulo Imagem: Rodrigo Bertolotto/UOL
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O puro suco do sexo

O que começa como bolinações subaquáticas evolui em terra firme para uma encoxada coletiva em trenzinhos rebolantes. A área da piscina é para sensualizar. Sexo mesmo só nas tendas e cabines.

Entre tantas sereias seminuas, uma chama muita atenção. Mulher sozinha e bonita desse jeito não se vê por aí toda hora: quando sai da piscina, as gotas brilham como diamantes sobre a pele bronzeada e a pelagem aloirada.

Como é "a atacante" do casal, Letícia se aproxima e puxa papo. A musa anfíbia conta que está há dois anos sem gozar, entre o marido-executivo-estressado que não a procura mais e o amante-bombado-de-academia que só pensa com a cabeça de baixo.

A conversa engrena entre as duas, e Letícia apresenta seu mozão e as credenciais orgásticas da dupla. De tão entusiasmado, Rhai parece entrar em efervescência, falando, rindo e gesticulando ao mesmo tempo.

A pegação começa à beira da piscina, mas sexo mesmo só acontece nas cabines durante pool party liberal
A pegação começa à beira da piscina, mas sexo mesmo só acontece nas cabines durante pool party liberal Imagem: Rodrigo Bertolotto/UOL
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A diva em jejum sexual abraça o casal, mas decide dar mais uma volta, um mergulho e "aproveitar para me bronzear, né?". O casal já mira outras ninfas. Meia hora depois ela volta e cochicha no ouvido de Letícia: "Preciso me entregar."

Seu corpo macio cheirando a cloro e protetor solar lembra tesões passados em clubes e verões. Com as mãos patinando abaixo e acima da cintura, eles desamarram lentamente seu biquíni.

Além da marquinha de sol, a nudez revela o baixo-relevo na pele, causado pelos nós apertados. Desenlaçados, seus seios saltam ao ar livre.

Ela gira um pouco o quadril, e Rhai sente na ponta dos dedos o nível de excitação: suas pétalas estão empapadas, e não é da água da piscina. Quase instintivamente, ela reage ao toque mordendo a barba dele bem na ponta do queixo.

Ao mesmo tempo em que Rhai beija ombro, nuca e pescoço dela, Letícia fica de joelho e abocanha sua virilha. O casal faz seu ataque simultâneo: suas línguas percorrem cada curva da orelha e da buceta dela, como peixes deslizando nas reentrâncias de um coral.

O indicador de Letícia vai até o ponto G e digita ali alguma senha tão longa quanto secreta. A respiração dela acelera como se estivesse se afogando, seu corpo tem uma sequência de espasmos e finalmente abre-se a comporta do que estava represado. Os jatos formam uma poça e respingam até no espelho da cabine.

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Ela ainda está arfando e com as pernas tremendo quando Rhai a puxa para seu colo. Nesse momento, Letícia passa a acariciar os peitos dela e a beijar apaixonadamente.

Com o caralho dentro, o sumo feminino não esguicha, mas escorre almiscarado por coxas, bundas e almofadas do sofá impermeável onde trepam por mais de uma hora.

Ao final, os beijos molhados e as mamadas babadas já penetraram na pele, mas o quarto ainda está encharcado. Os três se abraçam longamente. Olhos nos olhos, a garota sussura um "obrigado por tudo" e vai embora do rolê. Já a faxineira da festa tem um trabalhão para deixar o lugar em condições para o próximo grupo.

Aquassuruba

As pessoas comuns gastam o domingo diante da TV ou em passeios no parque. Elas são chamadas de "PB" (preto e branco) entre os simpatizantes das amizades coloridas.

Já a galera transante entra em um dilema nesse dia: descansar depois das noites de sexta e sábado na fodelança ou engatar mais uma festa até a segunda chegar? As opções são poucas, mesmo em uma cidade como São Paulo. Mas, quando tem calor, fôlego e pool party, os liberais fazem procissão para a celebração dominical na Code Club.

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De um lado, tem um bingo clandestino cheio de idosos, do outro, uma casa de esfihas. Na frente, passam monótonas a linha amarela do metrô e a avenida Francisco Morato.

A noite cai, mas a animação continua em pool party dominical na zona oeste de São Paulo
A noite cai, mas a animação continua em pool party dominical na zona oeste de São Paulo Imagem: Rodrigo Bertolotto/UOL

No meio desse cenário, parece até uma miragem aquela piscina novinha cheia de putaria que surge ao atravessar o portão da entrada.

As mulheres estão de salto alto e maiôs cavados. Os homens de chinelo e peito nu. Todos banhando os sentidos em tudo o que é humano.

O Casal Squirt está cercado por três "namoradinhas" torcendo por um repeteco. De repente, eles fazem um sanduíche com uma delas, balançando e apalpando todo seu corpo. Raptam a garota e só voltam duas horas depois.

"Quando escolhemos uma, a gente se dedica até ela gozar como nunca", conta Rhai no retorno do escurinho. "Dessa vez, a Letícia ficou tão excitada que ejaculou até quando dei uma chinelada na bunda dela."

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O frio da noite chega e espanta os últimos casais da piscina para a pista de dança e as cabines internas. Sobre a água ficam boiando um flamingo rosa e um pato amarelo, como náufragos infláveis de um dia de orgias.

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