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Idioma digital </h1>
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Ferramentas digitais mudam a forma como aprendemos e também o que aprendemos. Qual é a necessidade de decorar datas se essas informações estão a apenas alguns cliques ou toques na tela? Se cada vez menos é necessário memorizar dados, por outro lado cresce a demanda por entender os mecanismos dos nossos inseparáveis aparelhos digitais. Para isso, "falar" a linguagem dos computadores, aqueles esquisitos códigos de programação, tem se tornado uma nova competência. </p>
Texto Barbara Stefanelli
Design Solenn Robic
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Pensamento computacional </h2>
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Inglês, espanhol e agora programação. Está ficando cada vez mais puxado ter um currículo que acompanhe as demandas do mercado. No Reino Unido, as escolas já são obrigadas a ensinar linguagem de programação para alunos a partir dos cinco anos. Quando anunciou a mudança na grade escolar, o Departamento de Educação do país afirmou que essa era uma medida para garantir que toda criança saísse do colégio preparada para a vida numa Grã-Bretanha moderna. </p>
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Na disciplina implementada em setembro de 2014, os alunos devem "aprender o que são algoritmos, criar programas de computador e usar o pensamento lógico para prever o comportamento dos softwares", como descreve trecho do currículo nacional britânico. Já na Austrália, escolas do primário substituíram as disciplinas de história e geografia por programação. Quando anunciou a reforma em maio de 2015, o ministro australiano da Indústria, Inovação e Ciência, Christopher Pyne, disse que os alunos precisam entender o pensamento computacional e como ele pode contribuir para o futuro. </p>
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"Sabemos que conforme a tecnologia inteligente proporcionada pelos computadores avança em todos aspectos de nossas vidas, há uma necessidade crescente por trabalhadores altamente qualificados nesta indústria"
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Christopher Pyne, ministro australiano. </cite>
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No Brasil, ainda não houve uma iniciativa para incluir aulas de programação por todo território nacional, mas alguns empreendedores já notaram esse novo movimento global e estão correndo atrás do filão. Marco Giroto morava havia seis meses no Vale do Silício, na Califórnia (EUA), quando estourou o vídeo "O que a maioria das escolas não ensina", publicado pela fundação Code.org em 2013. Na gravação, figuras do calibre de Bill Gates e Mark Zuckerberg, além de outros gigantes da computação, falam sobre a importância de ensinar programação para jovens. </p>
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"Na hora que eu assisti àquele vídeo, me veio à cabeça que eu tinha de levar isso para o Brasil, porque eu fui uma criança que aprendeu a programar e isso me ajudou em tudo - nos meus primeiros empregos, na minha vida", diz Giroto. Sua ideia de abrir uma start-up no polo tecnológico da Califórnia não deu certo, mas em maio de 2014, um ano e três meses após o vídeo da Code.org viralizar, inaugurou a primeira unidade da escola de programação SuperGeeks, em São Paulo. A franquia, que aceita alunos a partir dos sete anos, deu certo e só neste ano devem ser abertas mais 30 unidades da rede pelo Brasil. </p>
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Justo. Afinal, se nós aprendemos no colégio como funcionam e para que servem as mitocôndrias, por que não ter aulas sobre como operar um computador? No fim do dia, vemos muito mais computadores e smartphones do que mitocôndrias por aí. Da agricultura a áreas do entretenimento, a computação está em todos os lugares. Então será que não chegou a hora de aprendermos a falar a linguagem destas máquinas? </p>
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Programação na escola </h2>
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Game programação </h2>
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Condicional, looping, parâmetro. A linguagem de programação pode ser complexa, mas o começo deste aprendizado costuma ser bem lúdico, por meio de joguinhos que ensinam como funciona toda a lógica por trás dos códigos. Cada bloco, um comando. E cada comando, uma linha de código. Veja como funciona: </p>
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Letramento digital </h2>
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Criada no fim do século 19, a língua artificial esperanto tinha como objetivo unificar o mundo, com todos os povos se comunicando por meio do idioma inventado. O dialeto não pegou e mal poderia imaginar seu criador, Ludwik Lejzer Zamenhof, que seria a linguagem dos computadores que, de fato, conectaria as nações. Há quem compare programação com inglês e há quem vá além. Para o cientista da computação J. Paul Gibson, autor do livro "Teaching Graph Algorithms To Children Of All Ages" (Ensinando Algoritmos de Grafos para Crianças de Todas as Idades), a computação deve se tornar a grande linguagem universal dos próximos 50 anos. </p>
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Um dos principais motivos para tal afirmação, segundo Gibson, é porque a crescente robotização dos empregos está mudando não só o modo como a sociedade encara as noções de trabalho, mas também como nos comunicamos. "Se todas as crianças do mundo aprenderem programação, então elas terão uma plataforma de trabalho em comum para comunicação e entendimento", explica. Além disso, com esse conhecimento, quando chegarem ao mercado de trabalho, esses jovens de hoje lidarão mais facilmente com todas as mudanças impactadas pelos robôs. </p>
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O presidente dos EUA, Barack Obama, é outro que, há algum tempo, vem falando da importância da programação. No fim de janeiro deste ano, anunciou um plano que visa investir, em 2017, US$ 4,1 bilhões (cerca de R$ 16,6 bilhões) no ensino de programação em todas as escolas públicas do país. Mas, desde 2013, o presidente norte-americano dá sinais de que aposta na linguagem e, em um vídeo publicado na página da Casa Branca, fez um apelo para seus compatriotas aprenderem a programar. </p>
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"Se quisermos que os Estados Unidos continuem sendo um país de ponta, precisamos que os jovens americanos dominem as ferramentas e a tecnologia que mudarão o jeito de fazermos as coisas", disse na ocasião. Complementando: "Não fiquem apenas jogando no celular de vocês. Escrevam programas com ele". Ou seja, menos Snaps e mais HTML, por favor. </p>
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"Na nova economia, as ciências da computação não serão uma habilidade opcional, mas sim básica"
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Barack Obama, presidente dos Estados Unidos. </cite>
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Para quem defende que programar será cada vez mais uma habilidade necessária, existem outros ganhos, que não só o da aplicação profissional. O colégio Bakhita é um dos poucos da capital paulista que já incluiu a matéria na sua grade e, desde 2015, ensina robótica e programação, assim como matemática, português e afins. Segundo Rafael Martins, coordenador dos projetos tecnológicos do Bakhita, a aula se tornou a favorita dos alunos. "Eles gostam mais de Tecnologia Criativa do que de Educação Física", afirma Martins. </p>
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Bem diferente das classes de informática, onde normalmente se aprende recursos do pacote Office, ali eles mexem em programas como o Scratch. A ferramenta criada pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) ensina programação de forma lúdica, por meio da linguagem de blocos. Para Martins, escrever códigos, além de ser uma nova forma de expressão, é uma maneira de fazer com que os alunos desvendem todo potencial das máquinas, saindo do papel de apenas consumidor de tecnologia. Daí a importância do aprendizado. </p>
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"Hoje em dia se fala muito que a criança já nasce sabendo mexer em tablet e celular, mas eles só usam. A proposta de ter programação na grade horária é para que eles tenham mais autonomia e não sejam apenas reféns dos aparelhos." Para o educador, a intenção não é a de que todos sejam técnicos, mas apenas que estejam em sintonia com os tempos. Afinal, assim como aprendemos matemática desde pequenos, porque os números e cálculos fazem parte do dia a dia, também passaremos a aprender a programar, porque os códigos estão por trás destas telas das quais não tiramos mais o olhar. </p>
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Mulheres programando </h2>
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Programando soluções </h2>
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"Vivo dizendo para as minhas netas saírem com o nerd da escola, pode ser que ele seja o próximo Mark Zuckerberg." Esse foi apenas um dos comentários entre os milhares que normalmente recebem os posts feitos pelo próprio fundador do Facebook, mas chamou a atenção do empresário e programador, que tratou de responder: "Seria ainda melhor se você as encorajasse a serem as nerds da escola, assim elas mesmas podem ser as próximas inventoras de sucesso". </p>
<img alt="Alunos do colégio Bakhita durante a aula de Tecnologia Criativa" src="
" />
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Foi o que Giovanna Costa, hoje com 14 anos, fez ao ingressar em um curso de programação. Em 2012, ela entrou para o Instituto Ismart, de São Paulo, onde, entre outras coisas, aprendeu a criar aplicativos. Lá ela desenvolveu o app Miastenia Grave, que reúne informações sobre essa doença que causa fraqueza dos músculos do corpo. Tema estranho para um adolescente, mas não para ela, que conhece de perto a enfermidade sem cura. </p>
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"Na época, meu pai estava mal por causa da miastenia. E, como é uma doença rara e algumas pessoas não têm como ir ao médico, pensei que poderia ajudar", explica a jovem. Ela diz que ainda não sabe exatamente o que quer ser quando crescer, mas sabe que será algo que envolva computador, programação e web design. Já Israel Mujica, 13, estuda programação há dois anos e afirma já saber qual será sua profissão. "Quero ser detetive, mas estou estudando programação e robótica, porque acho que vão ser úteis para eu criar meus próprios programas, máquinas e ferramentas. Para eu poder achar pessoas desaparecidas e coisas do tipo." </p>
<img alt="Alunos do colégio Bakhita durante a aula de Tecnologia Criativa" src="
" />
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Se as ferramentas tecnológicas já são essenciais na busca de soluções para problemas atuais, para as próximas gerações elas serão imprescindíveis. Mas além deste, digamos, ganho técnico da programação, uma outra vantagem é o desenvolvimento do raciocínio lógico. </p>
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Para Joice Lopes Leite, coordenadora de tecnologia educacional do Colégio Visconde de Porto Seguro, que oferece aulas extracurriculares de programação para os alunos, a nova habilidade ensina a pensar, estimulando a criatividade e o raciocínio lógico. "Quando esses alunos chegarem lá na frente, a gente espera que eles resolvam um monte de coisa. Porque com a programação eles aprendem a fazer escolhas, a ver que cada ação vai ter um resultado", afirma a educadora. </p>
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"É como se fosse um Lego. Você tem todas aquelas peças e pensa: o que eu vou criar a partir disso?"
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Joice Lopes Leite, do Colégio Visconde de Porto Seguro. </cite>
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Para ela, no entanto, o essencial não é a linguagem de programação em si, mas sim o processo de aprendizado como um todo. "Hoje os códigos são mais amigáveis, muito mais do que quando eu aprendi programação. Então acredito que é mais importante desenvolver esse senso de resolução de problemas do que conhecê-los de cor." Aliás, isso a internet já distribui. É só fazer uma busca no Google que você tem acesso às linguagens. </p>
Não há um consenso sobre qual é o método ou linguagem mais apropriados para introduzir programação à criança, mas a maioria dos colégios e escolas introduzem a disciplina por volta dos cinco anos.
"Programação pode ser ensinada assim que as crianças começam a ler e escrever. A máxima 'quanto mais novo, melhor' se aplica aqui, já que existem evidências de que crianças mais jovens aprendem novas línguas mais rapidamente e de forma melhor do que as mais velhas. O jovem pode começar com uma linguagem mais infantil, com ferramentas tipo Scratch, ou até brincando com jogos que exigem habilidades de programação. Pela minha experiência, um bom método é apresentar códigos por meio de quebra-cabeças e jogos"
J. Paul Gibson, cientista da computação.
Na intenção de proporcionar o melhor ao filho, pais podem sobrecarregá-lo com diversas aulas e atividades extracurriculares. Vale prestar atenção se a rotina está sendo, de fato, benéfica ao seu desenvolvimento.
"Tem pais extremamente ansiosos, que começam a cobrar desde muito cedo um desempenho. Isso gera uma pressão na criança. E existe essa tendência de lotar a agenda da criança e deixar pouco tempo para o lazer e para a brincadeira. Tem de investir em um projeto educativo equilibrado e tudo isso depende de como as atividades são oferecidas. Algumas são oferecidas de forma tão lúdica que a criança nem sente aquilo como uma aula"
Silvia Colello, professora de psicologia da educação da USP (Universidade de São Paulo).
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Passo a passo da programação </h2>
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Escrever sequências, estabelecer condições, criar estruturas. Esses são os princípios da programação, mas todo código começa de maneira simples. Ninguém começa a programar já criando um jogo ou software megaelaborado. Conheça os métodos de ensino e as linguagens mais populares, do nível básico ao avançado. </p>
Consultoria: Marco Giroto, escola SuperGeeks; Rafael Martins, colégio Bakhita; Dimas Sant'Anna Resende, Hilton Seawright e Rafael Cardoso, programadores UOL; Roberto Ierusalimschy, professor da PUC-Rio.
Para estimular o raciocínio lógico, alguns jogos de tabuleiro que demandam estratégia, como xadrez, dama e mancala, são recomendados. O jogo Cubetto, da Primo Toys, ensina os princípios da lógica de programação por meio de um robozinho de madeira.
The FOOs é um joguinho para tablet, smartphone e browser desenvolvido para crianças de cinco a dez anos. A fundação Code.org também disponibiliza de graça alguns jogos programáveis baseados em "Minecraft", "Angry Birds" e no desenho "Frozen".
Blockly é uma linguagem visual criada pelo Google. Já o Scratch é um programa para criar games e animações criado pelo MIT. Ambos usam a lógica dos blocos. A diferença é que o Scratch é um programa completo e o Blockly, uma linguagem que pode ser usada em qualquer lugar.
A plataforma permite a criação de jogos em 2D para computadores e mobile. Também trabalha com a linguagem de blocos, mas permite maior intervenção do criador, como a criação de cenários, personagens e sons. Possui versão gratuita disponível para download.
Esses códigos são bastante usados na criação de páginas da web. Se você clicar na tecla F12 do seu teclado, conseguirá ver os códigos por trás do navegador e até poderá alterar alguns detalhes, como tamanho da fonte. Mas essas intervenções ficarão visíveis apenas para você.
É a linguagem de programação utilizada para desenvolver sites dinâmicos. Enquanto o HTML e o CSS se encarregam pelo conteúdo e estilo da página, o JavaScript trabalha o comportamento destas informações.
Criada em 1993 por programadores da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio), a linguagem é considerada complementar e mais leve. Partes dos jogos "Angry Birds" e "World of Warcraft" foram desenvolvidas em Lua.
Desenvolvida pelo cientista da computação dinamarquês Bjarne Stroustrup, essa linguagem é usada para construir softwares comumente usados em desktop. Um dos mais conhecidos é o Adobe Photoshop. Parte do navegador Google Chrome também foi feita em C++.
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Idioma 3.0 </h2>
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Ok, o mercado quer mais profissionais de TI e as escolas estão se preparando isso. Afinal, a promessa de que toda empresa se tornaria uma empresa de tecnologia está se cumprindo e hoje até a feirinha natureba de orgânicos da esquina tem sua página na internet ou aplicativo. Mas ser fluente na língua das máquinas, ou ao menos ter uma noção básica dela, talvez seja mais um assunto cultural do que uma habilidade pontual ou profissional. É o que defende Roberto Ierusalimschy, cientista da computação que desenvolveu, junto com uma equipe da PUC-Rio, a linguagem Lua - criada em 1993 e recentemente usada em jogos como "Angry Birds" e "World of Warcraft", entre outros. </p>
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"Na prática, hoje em dia tudo no mundo tem software envolvido. Celular tem software, você entra em um carro e tem software. Então vejo programação como uma questão cultural mesmo, de entender o mundo em que gente vive", diz o professor, defensor de que a linguagem deva ser tratada como qualquer outro assunto do cotidiano. "Você não aprende biologia porque vai fazer medicina ou ser biólogo, mas, sim, para ter uma noção básica sobre quando estão discutindo zika ou dengue, por exemplo. Daí a importância, independentemente se você vai programar ou não." </p>
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E, no fim, até para o cientista da computação o inglês acaba sendo mais importante. Afinal, a própria linguagem de programação criada por ele e sua equipe, assim como todas outras mais usadas, foram escritas com base no idioma anglo-saxão. "Particularmente, acho inglês mais importante. A importância da programação está crescendo, mas acho engraçada essa comparação com inglês. Na verdade, deveria ser comparado com tudo que a gente aprende no segundo grau --biologia, química, física", exemplifica Ierusalimschy. </p>
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"Não se aprende programação porque precisa ser programador, mas porque ajuda a dominar a tecnologia. E hoje tudo está ligado à tecnologia, ou virando um aplicativo ou um sistema. Em algum momento, você vai trabalhar diretamente com programadores, então é importante falar a mesma língua deles"
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Marco Giroto, fundador da escola de programação SuperGeeks. </cite>
</blockquote>
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Para Lucas Rocha, coordenador de projetos da Fundação Lemann, que em setembro de 2014 lançou o Programaê, iniciativa que leva aulas de programação para escolas públicas do Brasil, a habilidade é uma "competência social do século 21". "Hoje as pessoas pensam: 'Pôxa, mas eu não vou ser um programador, não quero ser um desenvolvedor'. Mas, logo, logo, vamos perceber que várias áreas vão envolver tecnologia e programação. É como quando começou a exigência por inglês. Nessa época, muita gente não achava necessário aprender, já que não ia fazer relações internacionais nem pretendia sair do país." </p>
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Realmente houve esse tempo em que saber inglês era considerado um 'plus' e hoje ter conhecimento da língua é requisito básico para concorrer no mercado de trabalho. Em compensação, estamos aí até hoje sem saber mandarim, que no começo dos anos 2000 prometia ser a língua do futuro, mas não virou. Talvez até porque programadores criaram um tal de Google Tradutor que traduz muita coisa para nós. A tradução pode não ser perfeita, mas quebra o galho. Nada que alguns códigos complexos não possam aprimorar com os anos. </p>
Editora-assistente do UOL. Não estudou programação, mas já economizou muito tempo no trabalho por conhecer o básico de HTML.
tabuol@uol.com.brEsta reportagem também contou com apoio de:
7irisfilmes, filmagem; Carlos Souza, diretor regional da Udacity na América Latina; Henrique Nobrega, fundador e diretor da escola de programação Ctrl+Kids, em Campinas (SP); Kátia Gianone, diretora de Comunicação e Cidadania Corporativa da Microsoft Brasil; Dimas Sant’Anna Resende, Gianpaulo Malagrino Soares, Hilton Seawright, Miriam Dias dos Santos e Rafael Cardoso, programadores do UOL.
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