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Ménage: minha primeira vez com uma mulher trans e um homem mais velho

Adams Carvalho/UOL
Imagem: Adams Carvalho/UOL

C.B.L.*

Colaboração para o TAB, do Rio

18/04/2023 22h00

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Quando o avião pousou no Santos Dumont, numa manhã de sábado, eu já sabia que João estaria em frente ao portão de desembarque. A surpresa foi ele estar acompanhado da Luiza, uma amiga dele com quem marcamos um ménage e eu conhecia só por fotos de celular.

João e eu éramos ficantes. Eu morava em São Paulo e ele, no Rio, e nos encontrávamos em viagens que eu fazia especialmente para vê-lo. Nos conhecemos através de amigos que frequentam, assim como nós, festas e clubes liberais. Um dos nossos programas favoritos era ir juntos a casas de swing, onde ele gostava de me ver com outros caras. Mas desta vez a nossa aventura envolvia a Luiza. Eu tinha 19, ela era um ano mais velha, e João tinha, 50. A diferença de idade nunca foi um problema. Ele é uma pessoa muito em forma, muito gostoso, e o sexo, incrível — conseguia me fazer gozar várias vezes.

Havia um tesão enorme entre nós e, nesses encontros, era comum a gente transar antes de chegar em casa, ainda no estacionamento do aeroporto. Uma vez, sem querer, apertei a buzina do carro enquanto sentava no pau dele.

Nesse dia, porém, a preliminar foi só para nós duas. Fomos para o banco de trás, coladas uma na outra, bem no meio, para o João não nos perder de vista pelo espelho retrovisor. Ela me lembrava a atriz Hunter Schafer, loira, cabelos lisos, magra, peitos pequenos como os meus, algumas tatuagens pelo corpo, usava um vestido de alcinha que deixava ver parte do sutiã de renda.

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Imagem: Adams Carvalho/UOL

Começamos a nos beijar e, no início, achei ela um pouco distante, tímida, fui com calma e logo estávamos nos beijando pra valer. Ela era muito gostosa, e eu estava excitada com a situação, que não era exatamente inédita porque eu já havia inclusive chupado João com o teto solar do carro aberto em plena avenida Atlântica. O que deixava aquele momento especial era o fato de a Luiza ser uma mulher trans. E aquela foi a minha primeira vez com uma mulher trans.

Quando o carro estava no Aterro do Flamengo, diante do Pão de Açúcar, subi o vestido dela, puxei a calcinha para o lado e comecei a chupá-la. Para disfarçar, cobri a minha cabeça com um lenço. Ela estava com as pernas abertas, a cabeça deitada para trás, não estava muito excitada e demorou um pouco até que o membro dela ficasse completamente duro.

Embora eu estivesse gostando, era uma sensação completamente nova para mim porque, da cintura para cima, ela era muito feminina, uma mulher, sem dúvida, só que também tinha um pau. Pouco depois, chegamos ao nosso destino. Nem ela nem eu gozamos, e isso logo iria acontecer.

Entramos no apartamento do João e já começamos a beijar os três juntos. Fomos direto para o quarto, que estava com as janelas abertas, ainda mais iluminado pelo reflexo do espelho diante da cama. Chupei os dois ao mesmo tempo, um em cada mão colocando os dois na boca. Não demorou muito até eu ficar de quatro chupando só ela enquanto ele me penetrava. Depois, trocamos, ele a comeu enquanto ela me chupava.

Em outro momento, quando só estávamos nós duas no sofá, ela me disse que sabia como fazer uma mulher gozar, afinal era bissexual. Eu respondi ok e pensei: "Vamos ver". Começamos a transar e, antes de me penetrar, ela me chupou — ela sempre fazia isso. Depois, ela me penetrou e, desta vez, ela me fez ter um orgasmo totalmente vaginal, que é bem difícil de acontecer comigo. Foi quando eu percebi que realmente ela sabia o que estava fazendo.

O grande momento do ménage, o que me deixou mais excitada, foi quando os dois me penetraram. A gente tinha conversado antes e queríamos fazer, mas a princípio seria uma dupla penetração anal e vaginal.

Na hora, porém, o João sugeriu que a Luiza e ele colocassem juntos na minha vagina. Achei que não fosse aguentar, mas o membro dela não era muito grande e isso ajudou. Ela se deitou e fiquei por cima, e ele, por trás. João colocou aos poucos o pau e o dela já estava lá, os dois muito duros. Nós duas nos beijamos e lambi os peitos dela. Ela ficou paradinha e eu e ele nos mexendo. Eu estava quase gozando quando ele mudou o ritmo e perdi o orgasmo, mas isso não foi um problema porque eu e ela gozamos várias vezes durante esse dia.

Foi a coisa mais gostosa que já fiz: sentir dois dentro de mim. Já tive outras experiências com dupla penetração, porém essa foi diferente, mais lenta, só não foi perfeita porque perdi o orgasmo com ela e ele me penetrando ao mesmo tempo. Talvez, por isso, não me sai da cabeça a ideia de repetir a experiência e gozar assim.

*C.B.L., 21 anos, é estudante de medicina