O Brasil dos Privilégios: como os supersalários viraram regra

Entramos em contato com uma série de tribunais e órgãos do Ministério Público para escrever a série Brasil dos Privilégios. Responderam, quase sempre, que os penduricalhos mais altos que pagavam não eram regra, mas exceção.

Em alguns casos, pode ser. Só se faz pagamento retroativo de quinquênio -um dos adicionais que voltaram das cinzas feito fênix- uma vez, por exemplo.

O problema é que, de exceção em exceção, há uma nova regra: cada vez mais juízes, promotores e procuradores recebem mais que os ministros do STF -cujo salário é o teto do funcionalismo.

Em 2021, eram 68% dos juízes que, por meio de "exceções", superavam Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e companhia. Em 2024, foram 94%!

O UOL mostrou isso e muito mais no mais completo levantamento sobre o tema. Acompanhe o que publicamos durante a semana:

• 9 em cada 10 juízes e promotores ganham mais do que ministro do STF

• Com 2 anos no cargo, novatos do TJ-SP já ganham mais que ministros do STF

• Os 36 mil supersalários são só uma parte do total

• Falhas de juízes rendem aposentadoria antecipada em vez de demissão

• Por que nosso Judiciário é um dos mais caros do mundo

• Veja aqui como foi feito o raio-X dos contracheques do funcionalismo e não deixe de acompanhar as próximas reportagens da série, que ficarão listadas nesta página.