Reportagem do TAB é citada em pergunta na segunda fase da Fuvest

O TAB, a marca de conteúdo do UOL que aponta e analisa as tendências da sociedade, virou questão da Fuvest, um dos principais vestibulares do Brasil, que seleciona para a Universidade de São Paulo (USP). O texto selecionado para a prova de português da segunda fase foi retirado da reportagem que tratou dos memes e textões de redes sociais como expressões típicas da última década.
A pergunta era de compreensão de texto e citava o seguinte trecho da reportagem:
"Adaptados a esse idioma que se transforma conforme a plataforma, os memes e textões dominaram a rotina desta década como modos de a gente rir, repercutir notícias, dividir descontentamentos, colocar o dedo em feridas, relatar injustiças e até se informar. Entraram logo no vocabulário para além da internet: "virar meme", "dar textão". Suas características também interferiram no jeito de compreender o mundo e expressar o que acontece à nossa volta. Viktor Chagas, professor e pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF), os vê como manifestações culturais de grande relevância para entender o período e, também, como "extravasadores de afetos". [...] Por mais que o textão seja "ão", assim como o meme ele é uma expressão sintética típica de hoje, explica Viktor Chagas. Mesmo o textão mais longo na verdade é um textinho: faz parte da lógica do espaço em que circula."
Após a apresentação do texto, a questão fazia suas perguntas ao vestibulando:
a) Retire do texto dois argumentos que justifiquem a caracterização de "memes e textões" como "extravasadores de afetos"
b) Em que sentido pode se afirmar que não há uma contradição no trecho "Mesmo o textão mais longo na verdade é um textinho"
Apesar de a resposta estar em sua maior parte no próprio texto, as respostas não são tão óbvias assim. Nem mesmo para quem escreve e edita o TAB. Mas a correção comentada do Objetivo, parceiro do UOL Educação, nos ajudou nisso:
a) Viktor Chagas, da UFF, afirma que "memes e textões" são manifestações culturais importantes para que as pessoas desta década possam extravasar seus afetos, por meio do riso, do compartilhamento de descontentamentos, de dores e do relato de injustiças.
b) Dentro das redes sociais, as publicações que ultrapassam determinado número de caracteres são chamadas de "textões". Para o autor, "mesmo o textão mais longo, na verdade, é um textinho", pois, em relação a outras plataformas como jornais, revistas ou livros, tais "textões" ainda seriam breves. Ou seja, considerá-los "textões" ou "textinhos" está mais relacionado ao modo de difusão do que ao tamanho do texto em si.
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