Empresas do Vale do Silício investem em criação de maconha sintética

De olho no mercado da maconha medicinal nos Estados Unidos, empresas do Vale do Silício têm apostado na produção sintética dos canabinóides. Por meio do uso de fungos e conhecimento de bioengenharia, alguns laboratórios têm investido na tecnologia ao invés da erva tradicional.
Entre as empresas estão a Ginkgo Bioworks, a Amyris Inc. e a Hyasynth Bio. Em 2017, a empresa de biotecnologia Teewinot Life Sciences arrecadou US$ 12,3 milhões em um financiamento para produzir canabinóides derivados de levedura.
Segundo os defensores da tecnologia, o uso da bioengenharia promete exigir menos energia e água para produção. "Não há fertilizantes, não há pesticidas", argumenta Jason Poulos, CEO da Librede, a primeira empresa a patentear um processo de produção de canabinóides a partir de levedura com açúcar, em entrevista à VICE.
"Nós usaríamos alguns solventes, assim como a indústria de cannabis usa para extração. Mas como é tudo um sistema de circuito fechado, ele pode ser reciclado", afirma.
A Librede tem o objetivo de produzir canabinóides que custem cerca de US$ 200 por quilo. Até agora, a empresa conseguiu criar apenas um composto da maconha de forma mais econômica, o CBG, que ainda é pouco estudado, mas tem sido a grande aposta da empresa.
No mercado americano hoje existem pelo menos 400 produtos farmacêuticos cultivados a partir de microorganismos, incluindo a insulina e a vacina contra hepatite B Recombivax.
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