Topo

Israel, 75 anos: 'Nossos vizinhos palestinos em Gaza também estão sofrendo'

Jerusalém: Muro das Lamentações, um dos lugares mais sagrados para judeus; ao fundo a mesquita de dAl-Aqsa, local sagrado para muçulmanos - Rudolph Balasko
Jerusalém: Muro das Lamentações, um dos lugares mais sagrados para judeus; ao fundo a mesquita de dAl-Aqsa, local sagrado para muçulmanos
Imagem: Rudolph Balasko

Do TAB

14/05/2023 04h01

Entre bombardeios e tensões, Israel celebra 75 anos em 2023 — o Estado foi oficialmente fundado em 14 de maio, mas o dia da independência é celebrado, segundo o calendário judaico, em 25 de abril. O país enfrenta crises internas, com os crescentes protestos contra o premiê Benjamin Netanyahu, e externas, com a escalada de violência na Faixa de Gaza.

Em março, o jornalista Carlos Iavelberg, editor-assistente do UOL Notícias, visitou Israel e escreveu uma reportagem especial para a seção Meridianos, do TAB, contando como é a vida cotidiana dos israelenses, entre alertas para fugir para bunkers e piqueniques ao lado de cercas que separam suas cidades do território palestino.

"Não é tão diferente para nós, pensei: entre notícias de bala perdida e um punhado de violências que normalizamos ao longo dos anos, andar pelas ruas de Tel Aviv é muito mais seguro do que cruzar as de São Paulo ou do Rio de Janeiro", relatou Iavelberg. "Em Israel, ninguém tem medo de empunhar o celular na rua ou dirigir com as janelas do carro abertas, por exemplo. O medo é outro: é a história de quem precisa viver sob alerta constante."

"Em 95% dos dias é um paraíso viver aqui. É uma região de agricultura, muito verde e ar puro", contou-lhe Yanai Gilboa, 58, israelense filho de brasileiros que vive no kibutz Bror Chail, a 7 km de Gaza. "[E] sempre temos de lembrar que tem o outro lado. Assim como nós estamos sofrendo, nossos vizinhos [palestinos] da Faixa de Gaza também estão sofrendo. E sofrendo muito mais."

Leia a reportagem completa, publicada em 22 de abril de 2023, aqui.