Japão pode despejar no mar toneladas de água da usina nuclear de Fukushima
Neste mês, a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) decidiu que o plano do Japão de despejar no oceano as águas residuais da usina nuclear de Fukushima, destruída após o terremoto e o tsunami de 2011, atende aos padrões internacionais de segurança. O plano, nas palavras do diretor da agência ligada às Nações Unidas, Rafael Grossi, terá um "impacto radiológico insignificante".
O plano, entretanto, é controverso. Antes da aprovação da AIEA, o Greenpeace publicou relatórios com preocupações, afirmando que o processo de tratamento da usina não é o suficiente para remover substâncias radioativas. A aprovação também foi criticada na Coreia do Sul e na Coreia do Norte, vizinhos do Japão.
Dentro e fora do Japão, críticos argumentam que por ora o arquipélago deveria manter as águas nos tanques, onde estão agora.
Desde fins de 2019 se discute o destino de milhões de galões de água, mantidos em tanques de aço no que restou da usina nuclear.
O TAB entrou na "zona vermelha" de Fukushima em 16 de outubro de 2020, justamente no dia em que o governo japonês sinalizou pela primeira vez a intenção de liberar toneladas de água no mar. Inabitáveis, áreas ao redor da usina se tornaram cidades fantasmas, onde havia milhares de sacos-contêineres com terra tóxica.
Leia a reportagem especial completa, originalmente publicada em 9 de novembro de 2020, aqui.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.