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Japão pode despejar no mar toneladas de água da usina nuclear de Fukushima

Japão teve três tragédias em 2011: um terremoto, que provocou um tsunami, que causou um grave acidente nuclear na usina de Fukushima - Getty Images
Japão teve três tragédias em 2011: um terremoto, que provocou um tsunami, que causou um grave acidente nuclear na usina de Fukushima Imagem: Getty Images

Do TAB

15/07/2023 04h01

Neste mês, a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) decidiu que o plano do Japão de despejar no oceano as águas residuais da usina nuclear de Fukushima, destruída após o terremoto e o tsunami de 2011, atende aos padrões internacionais de segurança. O plano, nas palavras do diretor da agência ligada às Nações Unidas, Rafael Grossi, terá um "impacto radiológico insignificante".

O plano, entretanto, é controverso. Antes da aprovação da AIEA, o Greenpeace publicou relatórios com preocupações, afirmando que o processo de tratamento da usina não é o suficiente para remover substâncias radioativas. A aprovação também foi criticada na Coreia do Sul e na Coreia do Norte, vizinhos do Japão.

Dentro e fora do Japão, críticos argumentam que por ora o arquipélago deveria manter as águas nos tanques, onde estão agora.

Desde fins de 2019 se discute o destino de milhões de galões de água, mantidos em tanques de aço no que restou da usina nuclear.

O TAB entrou na "zona vermelha" de Fukushima em 16 de outubro de 2020, justamente no dia em que o governo japonês sinalizou pela primeira vez a intenção de liberar toneladas de água no mar. Inabitáveis, áreas ao redor da usina se tornaram cidades fantasmas, onde havia milhares de sacos-contêineres com terra tóxica.

Leia a reportagem especial completa, originalmente publicada em 9 de novembro de 2020, aqui.