Fátima de Tubarão, festa de Iemanjá, cidade dos dinossauros e mais

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Olá, leitores, tudo? Aqui tá tudo também. Cada semana que passa, um sorriso vai brotando cada vez mais na nossa face porque 1) o Carnaval tá chegando e; 2) o salário também. Difícil não amar o Brasil nesse momento do ano, né? Enquanto essas duas coisas não chegam, não custa nada se distrair um pouco lendo a curadoria im-pe-cá-vel que a gente selecionou pra vocês. Tem perfil de umas (das várias) idosas que invadiram Brasília em 8 de janeiro, tem festa de Iemanjá, tem dinossauro, tem tudo! Bora nessa.

'Vou pegar o Xandão'

O destaque dessa semana fica na conta do perfil escrito por Hygino Vasconcellos da catarinense Maria de Fátima Mendonça Jacinto de Souza, idosa de 67 anos que viralizou nos atos golpistas de Brasília depois de aparecer em um vídeo falando de "pegar o Xandão" e dizendo que defecou em um dos ambientes do STF. Depois de o vídeo circular por todo país, Fátima foi presa pela Polícia Federal e logo sua "capivara" foi divulgada: foi condenada por tráfico de drogas em 2014. Em Tubarão (SC), conhecidos da idosa se dizem surpresos com a guinada patriótica de Fátima.

Novos ares

No dia 4 de janeiro, a chefia do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa) de São Paulo foi assumida pela delegada Ivalda Aleixo, considerada exemplo pelos colegas e especialistas em segurança pública. A repórter Cláudia Castelo Branco passou vários dias com Aleixo, que pretende dar uma atenção especial aos crimes de feminicídio durante sua gestão.

Cidade jurássica

No Triângulo Mineiro existe um elo com um passado distante, quando criaturas estranhas circulavam pela Terra. No caso, estamos falando de Uberaba, localizada em uma formação geológica na qual predomina o calcário, onde é comum encontrar fósseis. Segundo o repórter Rodrigo Ferrari, é tão comum que recentemente foram encontrados mais de 280 fósseis na construção de um conjunto residencial.

Festa da firma do Sade

Acompanhamos a inauguração de um estúdio privado de BDSM, onde clientes anônimos pagam de R$ 600 a R$ 2.000 para realizar fetiches no anonimato. Quem comanda o estúdio é Mel Fire, dominadora profissional que trabalha na indústria adulta desde 2010. O evento contou com figuras "conhecidas" da cena de fetiche e teve até submisso oferecendo sanduíches de metro em uma bandeja.

Mãe da fartura

Debaixo de chuva na madrugada, milhares de fiéis se juntaram para celebrar a festa de Iemanjá no Rio Vermelho, em Salvador. Neste ano, passadas as restrições impostas pela pandemia de covid-19, a festa retornou em seu centenário em grande estilo. A colaboradora Luísa Carvalho acompanhou a celebração à orixá, que simboliza a fartura para trabalhadores.

A lenda se foi

No dia 2 de fevereiro, o país ficou de luto pela morte de Glória Maria, uma das jornalistas televisivas mais importantes do país. Não faltaram homenagens de colegas, amigos e milhões de pessoas admiradoras do pioneirismo de Glória na TV brasileira. Uma dessas homenagens veio de Flávia Martins, juíza do TJSP e auxiliar do STF, que se inspirou na jornalista desde jovem como exemplo de mulher negra bem-sucedida.

Luto no metaverso

Apesar do arrefecimento de casos de covid-19 e do fim das restrições da pandemia no Brasil, os velórios virtuais não param de crescer e entraram para o metaverso. O colaborador Jorge Cosme levantou dados da plataforma online Morada da Memória que registrou um aumento de 12% de homenagens nos memoriais digitais.

Moradia digna

Danila Moura acompanhou os primeiros passos da implementação de uma vila que oferece moradia provisória para pessoas situação de rua. Composta por 40 casinhas de 18 m² cada uma, o projeto da SMADS (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social) propõe a servir de base para quem precisa se reerguer na sociedade.

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Abra a Aba

"Aba Anônima", um projeto especial (bem safadinho, diga-se de passagem) do TAB, traz reportagens sobre sexo, prazer e erotismo, sem caretices e nem censura. Para se divertir, só precisa assinar.

Nesta semana, publicamos o relato de A*, que decidiu abrir o casamento com o marido para ficar com uma mulher; depois de um tempo, ela se apaixonou por B*, o marido da mulher que estava pegando. Hoje, A* e B* estão casados. Leia mais aqui.

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Colunistas

Matheus Pichonelli | Megajazida de potássio no Amazonas testa pacto do governo com indígenas