O memorial em vida de Sarney, ataques no ensino médio e mais
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Advinha, doutor, quem tá de volta na praça? Sim, a newsletter do TAB! Nesta edição, trazemos o perfil exclusivo sobre José Sarney, ex-presidente da República que, aos 93 anos, está criando em vida seu próprio memorial em São Luís. O texto revela os bastidores da criação do projeto e as polêmicas que o cercam. Também trazemos algumas reflexões sobre os ataques nas escolas, cada vez mais frequentes no Brasil, e o despreparo de casas noturnas e baladas de São Paulo para lidar com assédio e muito mais.
Memórias póstumas
A jornalista Mônica Manir foi até São Luís para mostrar como José Sarney, o político mais longevo do país, tem construído em vida seu memorial. Mesmo após o revés na tentativa de assentar a lápide do patriarca maranhense no Convento das Mercês, o projeto sobreviveu aos processos e hoje é bancado totalmente pelo governo estadual do Maranhão.
Entre os muros da escola
Eu conversei com a antropóloga Isabela Venturoza, que há alguns anos faz um trabalho muito interessante com homens agressores. As rodas de conversa migraram para dentro das escolas, onde ela conversa com estudantes sobre violência de gênero e masculinidade. No dia do ataque à escola da Vila Sônia, bairro da zona oeste de São Paulo, ela estava num colégio e ouviu, durante toda a manhã, o embate e a tensão nada velados entre meninas e meninos. Para ela, a cultura incel já está por toda parte da rede de ensino — e isso pode dar pistas sobre a recorrência desses ataques.
Sobrevivente de Realengo
Na cronologia desses ataques, certamente o massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, no Rio, em 2011, é um dos episódios mais traumáticos da nossa história. Todo mês de abril, essas memórias voltam à mente de Tainá Bispo, uma das sobreviventes. Hoje ela usa a lembrança para estudar pedagogia — e quer ser professora para "virar o jogo" de violência nas escolas.
Família nazista
O jornalista Leonardo Catto foi à cidade gaúcha de Maquiné após a apreensão de materiais nazistas na casa de um adolescente de 14 anos, que planejava um ataque em sua escola: com cerca de 6 mil habitantes e ruas esvaziadas, o município está dividido entre o medo e a vontade de esquecer.
O céu de Israel
O jornalista e editor do UOL Carlos Iavelberg foi a Israel e conta como o país, prestes a completar 75 anos, atravessa um momento de tensões internas e externas: os protestos contra a polêmica proposta de reforma do Judiciário pelo premiê Benjamin Netanyahu acontecem simultaneamente à recente escalada de atentados na região.
Sem cartaz nem protocolo
A reportagem do TAB acompanhou uma noite em três bares da Vila Olímpia, na zona sul de São Paulo, para saber se o protocolo exigido pelo governo, além do treinamento para lidar com assédio, importunação e violência contra a mulher, já está funcionando. Um spoiler para você: não está, não.
Meu bisavô foi terrorista?
Você viu aqui, na semana passada, a super reportagem da Juliana Sayuri, feita em parceria com a Rádio Escafandro, sobre a Shindo Renmei. A história teve um segundo capítulo aqui no TAB: esta semana, Sayuri conta que fim levou a liga nacionalista que perseguiu japoneses no pós-guerra.
'Brasil Para Maiores' chega ao fim
Eis o "grand finale" do podcast "Brasil Para Maiores", nossa saga sobre o boom da pornografia brasileira e o surgimento do pornô de celebridades nos anos 2000. No último episódio, a gente conta a derrocada desse sonho bem brasileiro e a tragédia pessoal de Leila Lopes, a última "global" a entrar no ramo dos filmes eróticos.
Ei, vem aqui pro cantinho
"Aba Anônima", um projeto especial do TAB, traz reportagens sobre sexo, prazer e erotismo, sem caretices e nem censura. Para se divertir, é só assinar.
Nesta semana, a gente traz a história de Hotwife*, uma mulher que vive um relacionamento não-monogâmico há 16 anos, e que organizou uma orgia em casa só para seu marido se divertir com suas amigas.
Colunistas
Matheus Pichonelli | De tédio ninguém morrerá: o que esperar da CPMI do 8 de janeiro?
Christian Carvalho Cruz | Trombadas: Aos 91, Maria Cirenza fecha a Papelaria Rosário, aberta pelo pai em 1952
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