Frota abre o jogo, casamento indiano às cegas, o fretado de grife e mais
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Olá, pessoal! Como vocês estão? Acaba de chegar à sua caixa de e-mail mais uma edição da newsletter do TAB, um resumo daquilo que você não pode deixar de ler e que a gente preparou com todo capricho. A começar pela entrevista com Alexandre Frota, num episódio extra do podcast "Brasil para Maiores". Tem mais: uma reportagem sobre a pressão por casamentos arranjados na Índia, uma "viagem" ao outlet de marcas no interior de São Paulo, a história de um grupo de idosas que aprendeu a usar o celular em um curso universitário e um perfil do pastor Junior Rostirola, criador de um dos podcasts mais ouvidos do país. Aproveitando que abril foi o mês de São Jorge, a gente também mostrou as oferendas ao orixá Ogum em Porto Alegre. Aproveitem a leitura!
O bad boy
Aos 59 anos, Alexandre Frota pode dizer que viveu muitas vidas. Fez dezenas de novelas, dirigiu e produziu programas de TV e, nos últimos anos, enveredou pela política. Mas, por onde esse homem grande e corpulento passa, a lembrança da época em que protagonizou filmes pornô é sempre resgatada. Meus colegas Marie Declercq e Tiago Dias, apresentadores do podcast "Brasil para Maiores", bateram um papo com Frota num episódio extra do podcast. Está imperdível! Aliás, se ainda não ouviu o podcast, aproveita para tirar o atraso aqui.
Casamento às cegas
Na seção Meridianos, a antropóloga Fabíola Gomes conta a história do casamento de seu amigo, Faisal, um executivo indiano muçulmano "com pinta de galã de Bollywood". Na verdade, o casório foi quase uma novela. A reportagem retrata a realidade de jovens indianos: em pleno século 21, eles vivem uma vida dupla entre um desejo de liberdade e a pressão dos pais. Como Faisal, muitos acabam cedendo e casando com "matches" arranjados.
Busão-ostentação
A jornalista Luciana Bugni pegou carona num ônibus fretado, em São Paulo, que leva a um outlet de marcas em São Roque. Não se tratava de lojistas em busca de revenda; são pessoas comuns que vão aproveitar liquidações de grifes. O transporte sai aos finais de semana nas imediações da avenida Paulista e é disputado por clientes.
As tias do zap
Idosas do Alto José do Pinho, periferia do Recife, agora estão conectadas às redes sociais graças ao curso de extensão "Letramento e Inclusão Digital", oferecido pela UPE (Universidade de Pernambuco). Elas foram em busca das aulas para aprender a usar o celular. Quem acompanhou a turma foi o jornalista Jorge Cosme, que conta o que viu aqui para o TAB.
'Churrasco do Pai'
23 de abril é o dia de São Jorge, que nas religiões de matriz africana é sincretizado no orixá Ogum. Mês passado, então, foi tempo de celebrar o orixá guerreiro. Em Porto Alegre, por exemplo, os terreiros gaúchos dedicados a ele oferecem churrasco em vez da tradicional feijoada das casas religiosas do Rio e de Salvador, como mostramos nesta reportagem de Anna Ortega.
'Reset Brasil'
Já imaginou acompanhar uma peça teatral no trem? "Reset Brasil", do coletivo Estopô Balaio, parte da estação Brás da CPTM, em São Paulo, para na estação São Miguel Paulista e percorre ruas da zona leste da cidade, levando o público a interagir com moradores. Nós embarcamos nesse percurso, cuja história trata de ancestralidade, e tenta levantar questões sociais sobre pessoas indígenas, negras e nordestinas. Veja aqui.
Papo de crente
Hygino Vasconcellos perfila para o TAB o pastor Junior Rostirola, autor de "Café com Deus Pai", livro que está entre os mais vendidos do Brasil e que deu origem a um podcast de sucesso, super compartilhado. A trajetória desse catarinense começa numa tragédia familiar à brasileira (pai alcoólatra, violência doméstica, pobreza) e termina em sucesso, também à brasileira -- que inclui literatura de auto-ajuda e uma igreja evangélica.
Abra a Abra
"Aba Anônima", um projeto especial (bem safadinho, diga-se de passagem) do TAB, traz reportagens sobre sexo, prazer e erotismo, sem caretices e nem censura. Para se divertir, só precisa assinar.
Nesta semana, contamos a história do casal Bruno e Jussara: ele é adepto do "cuckold", o fetiche de ver a parceira transando com outros; ela é a estrela de shows de gangbang, transas coletivas que faz em casas liberais de São Paulo. Leia mais aqui.
Colunistas
Matheus Pichionelli | Atropelou, matou e foi debochar nas redes. E big techs fingem não ter culpa
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