CAOScast: Como o TikTok está mudando a maneira como as pessoas se comunicam
Os novinhos já sabem: Instagram está ficando cringe. TikTok é a coisa do momento. A rede social chinesa foi criada em 2016, começou a se espalhar em 2018 e ganhou realmente o mundo a partir de 2020. E vem mexendo com a maneira como as pessoas se relacionam e se comunicam.
É a tiktokzação da vida — o que não significa que seja preciso fazer dancinha. Depois da instagramização, que transformou a maneira como consumimos comida, escolhemos o look e balizamos os hábitos de lifestyle, agora é essa rede social dinâmica que vem dando o tom. Até mesmo para quem não está nela.
Nesta semana, a trupe do CAOScast discute o TikTok. E eles garantem: não se trata de uma modinha temporária. Baseado em três pilares — a cultura do plot twist (reviravoltas no enredo), a universalização da mensagem e a capacidade de viralização —, a rede social está transformando a produção e o consumo de informação.
É um movimento em ascensão. "No começo, a gente falava que TikTok era a rede social da geração Z, mas as pessoas estão aprendendo e se adaptando", afirma a pesquisadora Rebeca de Moraes. "Só nos Estados Unidos, 28% da geração Z, 21% de millennials, 10% da geração X e um pouco menos de 10% dos boomers já têm uma conta na rede" (ouça a partir de 7:25).
A lógica do plot twist, ou seja, a quebra da linearidade levando a uma mudança brusca que surpreende, ajuda a entender o sucesso por trás da plataforma.
"O TikTok é dinâmico. Não importa o tipo de conteúdo: tem sempre algo que se transforma no final, que faz você ficar até o final e, mais que isso, ficar consumindo aquilo lá em looping", comenta Marina Roale, líder de pesquisa da Consumoteca (a partir de 8:25).
Outro ponto importante é a universalização da mensagem. Ao contrário do Instagram, que se restringe a determinadas bolhas sociais, o TikTok não precisa de cenários perfeitos ou representações quase inalcançáveis da vida — nesse sentido, é mais democrático (a partir de 12:25).
"O TikTok tem a vantagem de poder ser feito de qualquer lugar", diz Marina. "Parece que, quanto mais simples for, melhor. Porque no fundo, essa é a vibe. O que importa é você, a tela e aquilo que você está mostrando, seja o que for" (a partir de 13:30).
Por fim, a capacidade de viralização explica por que o TikTok lança tendências. "Em outras redes, você precisa ser famoso para fazer sucesso, mas o TikTok chega a todo mundo, tem uma lógica democrática de algoritmo", completa Marina (a partir de 18:35).
Em uma rede social que tem, segundo dados de 2020, mais de 680 milhões de usuários ativos incentivados a postar de 1 a 2 vídeos por dia, fica uma questão. "Qual o preço da fama? Ao mesmo tempo que tem gente ficando famosa, tem muito criador de conteúdo que não consegue bombar", reflete o pesquisador Tiago Faria (a partir de 21:10).
Quer entender melhor como a rede social TikTok está mudando o dia a dia? Ouça o episódio completo de CAOScast no player acima.
Os podcasts do UOL estão disponíveis em uol.com.br/podcasts e em todas as plataformas de distribuição de áudio. Você pode ouvir CAOScast, por exemplo, no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts, Amazon Music e Youtube.
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