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Rita Lee, Roque, vida de ex-incel, coroação do rei e mais

Show de Rita Lee no Vale do Anhangabaú, no aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro de 2013 - Alessandro Shinoda/Folhapress
Show de Rita Lee no Vale do Anhangabaú, no aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro de 2013 Imagem: Alessandro Shinoda/Folhapress

Marie Declercq

Do TAB

10/05/2023 08h01

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Bom dia, leitores, que saudades de falar com vocês. Vamos começar mais uma newsletter do TAB com uma seleção das melhores reportagens que nossa equipe trouxe das ruas brasileiras e internacionais (sim, somos very international). Estamos fechados para assinantes? Sim, estamos — e te garanto que a assinatura vale porque a gente faz um corre insano para trazer ótimas histórias pra sua caixa de entrada. Essa semana não está diferente: temos a despedida de Rita Lee, a história de Roque, uma figuraça de TV, o clima em uma vila inglesa durante a coroação do rei Charles 3º e a história de mulheres que optaram por não ter filhos. Vem comigo!

A ovelha negra

Morreu nesta segunda-feira (8) ninguém menos que Rita Lee, a rainha suprema do rock brasileiro. Nosso repórter Tiago Dias relata como foi a derradeira vez que a cantora subiu aos palcos, em 2013: foi o último show dela e o primeiro texto de música dele. O colaborador Jotabê Medeiros conta como a artista anárquica e subversiva estabeleceu as bases do "star system" feminino no Brasil.

O primeiro do SBT

Nosso repórter-aventura Rodrigo Bertolotto saiu às ruas e voltou com um perfilzão do Roque, diretor de auditório do SBT e fiel escudeiro de Silvio Santos. Essa figura da TV brasileira foi criada e forjada na base de muitas dificuldades e histórias sofridas, mas sempre encarou os obstáculos da vida com bom humor. A trajetória de Roque começou na rádio, nos anos 50, e foi o primeiro funcionário do SBT no início dos anos 80. Hoje, aos 86 anos e "aposentado", não consegue parar de trabalhar. Segundo ele, a ideia é continuar na labuta "até quando Nossa Senhora deixar".

Mundo de ilusões

Um relato triste e sincero de Timpa, um carioca de 30 e poucos anos que passou anos afundado em uma comunidade misógina na internet. Depois de passar por uma desilusão amorosa, passou cinco anos se definindo como incel, uma subcultura parte do universo masculiniza que se diz incapaz de manter relações sexuais, em grande parte por causa da rejeição feminina e por não atender ao padrão de beleza considerado ideal. Hoje, longe desse universo, Timpa diz que foi iludido por esse mundo de ódio.

Editando a história

Jamil Chade, correspondente do UOL, fez uma reportagem sobre a construção de um memorial em Pequim, na China, que tem como objetivo exaltar o papel do Partido Comunista no desenvolvimento do país. A construção do memorial tem gerado controvérsias, já que muitos críticos afirmam que a iniciativa visa a apagar as memórias mais sombrias da história do país, como a Revolução Cultural e o massacre da Praça da Paz Celestial.

Identidade e resistência

Em Santa Catarina, o colaborador Abinoan Santiago entrevistou Lumen John, major da PMSC e a primeira oficial travesti da corporação. Para explicar aos colegas de farda sua identidade de gênero, a major fez uma apresentação em PowerPoint em uma sala da numa sala na SSP (Secretaria de Segurança Pública) de Florianópolis. No entanto, mesmo com a recepção amigável dos colegas, Lumen corre o risco de ser expulsa da corporação.

Livre de crianças

Carla Castellotti entrevistou mulheres que se consideram "childfree" (isto é, que não querem ter e nem conviver com crianças) sobre a mudança na lei da laqueadura. Hoje, a lei permite que mulheres sem filhos possam fazer a cirurgia de esterilização, procedimento que impede a gravidez de forma definitiva.

O rei não animou

Diretamente de Poundbury, interior da Inglaterra, a colaboradora Alice de Souza acompanhou a coroação do Rei Charles 3º ao lado de famílias inglesas. Foi um evento histórico, mas tava todo mundo bem quietinho e computado no pub da vila com cerca de 4.000 habitantes.

Vim, vi e procrastinei

Luciana Bugni conta em primeira pessoa a experiência de acompanhar um curso sobre procrastinação, tentando entender por que o cérebro insiste em fugir de responsabilidades e tarefas, e como evitar o adiamento das coisas, criando um ciclo virtuoso de rotinas. O teste de resistência e o treinamento levaram 30 dias. E, sim, ela procrastinou pra terminar o curso contra a procrastinação. (Eu faria o mesmo).

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