A princesa de Bolsonaro, a mulher ao lado de Lula, a morte da rainha e mais

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Olá, caros leitores, como vão hoje? Que semaninha que tivemos, hein?! Começou já daquele jeitão: a Rainha Elizabeth 2ª morreu, depois de reinar por 70 anos, comovendo o mundo inteiro (e muito mais aos britânicos). Aqui no Brasil também não ficamos para trás no quesito "viver com emoção" — e isso você vai entender quando ler a newsletter desta semana, que tá cheia de história boa. Bota The Smiths - "The Queen Is Dead" para tocar e vamos que vamos!

A princesa de Bolsonaro

Nesta terça-feira, publicamos o perfil de Michelle Bolsonaro, a primeira-dama do Brasil e a maior aposta na campanha de reeleição de Jair Bolsonaro para abocanhar o voto feminino (setor onde mais se concentra a rejeição ao presidente) e conquistar ainda mais os evangélicos. Para entender quem é Michelle, uma mulher discreta e religiosa, a jornalista Juliana Faddul conversou com familiares, amigos e membros do governo.

A mulher ao lado

"Ao lado, companheiro, ao lado." Esta é a resposta da socióloga Rosângela da Silva, a Janja, 56, a quem afirma que, por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher. Casada com Lula desde maio, ela também ganhou destaque na corrida eleitoral rumo ao Planalto. Neste perfil, escrito por Lola Ferreira, contamos a trajetória de Janja desde seus anos como funcionária da Itaipu, na vigília em frente à PF, onde Lula esteve preso, e agora em cima do palanque, ao lado do marido.

A rainha está morta

Falamos de uma princesa simbólica, mas agora o papo é monarquia de verdade. Depois de um reinado de 70 anos, a Rainha Elizabeth 2ª, do Reino Unido, morreu em paz no Castelo de Balmoral, na Escócia, no dia 8 de setembro. Foi um acontecimento, claro, não só no Reino Unido mas também no resto do mundo, onde o pessoal se dividiu entre prestar condolências à monarca ou relembrar as mazelas cometidas pelo planeta graças à colonização britânica.

Em Edimburgo, a jornalista Patrícia Dantas conversou com cidadãos escoceses sobre a morte da monarca e acompanhou a saga de um militar veterano que aguardou dez horas para ver o caixão de Elizabeth. Ah, e você já sabe quem assumiu a coroa? E para que serve a família real? A gente explica isso neste texto, tim-tim por tim-tim.

Atualizações do caso Brennand

Nosso repórter Mateus Araújo está na cola no caso Thiago Brennand, herdeiro pernambucano acusado de agressão contra uma modelo em uma academia de luxo em São Paulo e com histórico aterrorizante, cheio de acusações de agressões, abusos e comportamento violento. Brennand gastou mais de R$ 80 mil em uma passagem aérea de primeira classe para Dubai e embarcou horas antes de ser denunciado pelo Ministério Público de São Paulo. No fim da semana, a Justiça determinou sua volta ao Brasil em até 10 dias.

Perdido na tradução

O jornalista Edison Veiga entrevistou o correspondente do The New York Times no Brasil, Jack Nicas, e contou como o jornal norte-americano vem incorporando expressões brasileiras ("tchutchuca do centrão", "motociata", "imbrochável") ao vocabulário do periódico para contextualizar o governo Jair Bolsonaro.

Os maçons cariocas

Matias Maxx colou no Palácio Maçônico do Lavradio, templo onde funciona a ordem maçônica mais antiga do País, o Grande Oriente do Brasil, criada por ocasião da Independência. Na visita, um guia mostrou as salas secretas, obras de arte e falou sobre a relação íntima da maçonaria com a política brasileira. Bolsonaro, aliás, chegou a se aproximar da ordem em 2018, mas preferiu não se indispor com o eleitorado evangélico.

Tiro na CCB

O jornalista Théo Mariano traz a história do que realmente aconteceu nos corredores da CCB (Congregação Cristã no Brasil) no dia 31 de agosto, quando Davi Augusto de Souza, 40, foi atingido nas pernas por um tiro disparado por Vitor da Silva Lopes, 38, um cabo da PM que é músico na CCB e estava armado durante o culto. Ambos são amigos e frequentadores do templo. A razão é muito mais que política.

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Da newsletter de Daniela Pinheiro
A colunista destaca duas cenas diferentes, referentes ao bicentenário da Independência do Brasil, passadas em Lisboa: de um lado, um coquetel servido após um concerto intimista do violonista brasileiro Yamandu Costa e do músico-sensação português António Zambujo, sem menções a "Fora Bolsonaro"; de outro, um evento cultural com músicos de Minas Gerais, exposição e venda de camisetas do Brasil, com falas inflamadas sobre "o genocida", "o fascista", muitos "Fora, Bolsonaro" e "Lula presidente". Para receber por e-mail e ler na íntegra as próximas newsletters de Daniela Pinheiro, cadastre-se aqui.

Aba Anônima, para maiores de 18 anos

Conhece a nova seção semanal do TAB? "Aba Anônima" é um projeto especial com reportagens sobre sexo, prazer e erotismo, sem caretices, nem censura. Para se divertir, só precisa assinar.

Nesta semana, a jornalista Bruna Maia conta suas aventuras em busca de prazer explorando o clitóris, o "gigante invisível", como ela diz, refletindo sobre a dificuldade que muitas mulheres cis enfrentam para chegar ao orgasmo com seus parceiros. A autora é cartunista e artista plástica e apresenta o podcast "Nu Frontal" com a escritora Clara Averbuck. Interessou? Leia mais aqui.

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COLUNISTAS

• Matheus Pichonelli | 'Não tem marmita': quando a fome vira oportunidade de controle